Neymar é “enfraquecido” nos bastidores, mas segue como um dos três líderes do PSG
Diretoria tomou atitude para encerrar panelas no elenco e o brasileiro acabou sendo afetado
Divulgação - PSG
Por conta dos problemas envolvendo Mauricio Pochettino, o PSG decidiu viabilizar uma limpeza no elenco. Dessa maneira, o jornal Le Parisien explicou como Luis Campos, diretor de futebol do clube, diminuiu a força de Neymar e Messi no vestiário. Anteriormente, o grupo liderado pelos craques, que contava com Di María e Paredes, tinha grande influência internamente. Como os dois argentinos foram negociados, a principal “panela” do time foi extinta.
Além disso, é mencionado que o grupo em questão bateu de frente com Mbappé em alguns momentos. Neste cenário, a declaração de Paredes, que deixou claro sua relação de distância com o antigo colega, justifica o relato do veículo.
“O objetivo da nova gestão esportiva de Campos e Galtier era quebrar os grupos. Ao não renovar Di María e querer separar-se de Paredes, o Paris tirou do seu grupo duas cabeças fortes, próximas de Messi e Neymar. Esse ‘clã’ poderoso e influente pesou na vida cotidiana e nas decisões esportivas de Pochettino. E que também se opôs a Mbappé em vários assuntos.”, relatou o veículo.
"Não sei, não sou eu que vou falar dele. Eu tinha relação com quem eu tinha relação… E, sobre aqueles com quem não tinha, eu não posso falar.”
— Futmais | Menino Fut (@futtmais) September 26, 2022
– Leandro Paredes, ex-PSG, sobre Mbappé. pic.twitter.com/hnXcT7BA5s
Mesmo enfraquecido nos bastidores, Neymar, de acordo com o diário, se mantém como um dos três líderes do PSG. Isso porque o camisa 10, assim como Mbappé e Sergio Ramos, é visto como uma das referências mais respeitadas do plantel. O zagueiro, inclusive, foi o responsável por acalmar os ânimos entre os dois astros do ataque, que entraram em rota de colisão por conta das cobranças de penalidades máximas.
“Ele interveio em momentos quentes, como durante o ‘penaltygate’, e nos dias que se seguiram.”, revelou o periódico.
Além de negociar alguns nomes distantes de Mbappé, Luis Campos aumentou o número de espanhóis e portugueses no elenco. Diante disso, Carlos Soler, Fabián Ruiz, Renato Sanches e Vitinha logo se entrosaram com os compatriotas presentes no time, mas não deixam de ter contato com os atletas de fora da Europa, algo que aumentou o nível de harmonia no dia a dia.
“O PSG 2022-23, não tem nada a ver com o de 2018-19. Hoje, mesmo que os grupos existam por amizade (Mbappé Hakimi Navas Ramos, por exemplo), o elenco é mais dominado por indivíduos fortes. Mbappé, claro, Neymar e, sobretudo, Sergio Ramos.“, descreveu a publicação.
