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Fórmula 1: FIA avalia uso de tratores que irritou pilotos no GP do Japão

Entidade deve investigar caso e tomar providências para a segurança dos pilotos, confira

Por Nayla Lima em 20/10/2022 19:58 - Atualizado há 2 anos

Foto: Bryn Lennon - Formula 1/Formula 1 via Getty Images

O Grande Prêmio do Japão da Fórmula 1 desta temporada será lembrado na história por conta da conquista do bicampeonato de Max Verstappen e por um incidente envolvendo tratores. Portanto, já que envolve questões de segurança, a FIA abriu um inquérito para investigar mais sobre o uso destas ações.

Investigação da FIA

A FIA afirma que abriu um inquérito para investigar o acontecido na corrida. Um porta-voz da Federação disse que avaliou as circunstâncias e emitiu um comunicado dizendo: “embora seja prática normal recuperar carros em condições de safety car e bandeira vermelha, devido às circunstâncias particulares e também levando em consideração o feedback de vários pilotos, a FIA lançou uma revisão completa dos eventos envolvendo a implantação de veículos de recuperação durante o Grande Prêmio do Japão. Isso faz parte da prática comum de debrief e análide de todos os incidentes da corrida, garantindo melhoras contínuas nos processos e procedimentos”.

Relembre o incidente no GP do Japão

Na primeira volta do Grande Prêmio de Japão da Fórmula 1, o piloto espanhol Carlos Sainz da Ferrari teve o seu veículo parado no circuito. Assim, os fiscais da pista levaram um trator para contribuir com a retirada do carro que ficou atravessado na pista.

Entretanto, muitos pilotos expressaram sua preocupação com o trator na pista enquanto estavam circulando atrás do safety car. Principalmente quando Pierre Gasly da Alpha Tauri que passou a grande velocidade, já que estava atrás do grupo após o pitsop.

Por conta da situação perigosa, ainda mais em uma pista molhada, o ploto francês ficou furioso, e afirmo em entrevista sua insatisfação: “perdemos Jules há oito anos em condições semelhantes com um guindaste em pista no cascalho. Não entendo como oito anos depois em condições semelhantes ainda podemos ver um guindaste, nem mesmo no cascalho mas na linha de corrida. Não é respeitoso com Jules, com sua família, com seus parentes e nem com nós. Foi um incidente dramático e acho que naquele dia aprendemos que não queremos ver nenhum trator neste tipo de condições. Se eu tivesse perdido o carro da mesma forma que Carlos perdeu na volta anterior. Eu estava a 200 km/h, mas não é problema, mesmo a 100 km/h, se eu o tivesse perdido e batido em um guindaste de 12 toneladas, eu estaria morto”.

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