Milly Lacombe revela ameaças depois de erro com Rogério Ceni
Conforme revela a matéria do Uol Esporte, a jornalista recebeu xingamentos, gritos e e-mails de torcedores
Reprodução/Canal Uol
A jornalista Milly Lacombe revela que foi vítima de ameaças depois de um erro com Rogério Ceni, em 2006, quando ele ainda era o goleiro do São Paulo. Na ocasião, ela declarou no programa Arena SporTV que o ídolo do Tricolor falsificou um documento.
Logo após o comentário, Ceni ligou para o programa e rebateu os comentários de Milly. Posteriormente, ele foi à Justiça, processou e ganhou a causa contra a jornalista.
Conforme revela a publicação de Talyta Vespa (Uol Esporte), depois do episódio, a comentarista chegou a receber ligações de torcedores do São Paulo, que a xingavam, gritavam, além de e-mails ameaçadores, algo que gerou medo e solidão em Lacombe.
Além disso, a jornalista precisou lidar com conflitos emocionais e com o “peso de errar sendo uma mulher lésbica que fala de futebol”, diz o texto do Talyta.
Outra questão delicada foi conviver com o fato de ter errado com o ídolo do seu sobrinho, de quem era muito próxima.
“Todos os meus sobrinhos são são-paulinos. O sobrinho a quem eu era mais ligada, o Paulo, tinha dez, 11 anos. O Rogério Ceni era o ídolo maior da vida dele; eu era a segunda mãe dele, levava no estádio, ensinava a jogar. Dois ídolos entraram em rota de colisão, e a cabeça dele deu uma pirada”, disse ela à jornalista do Uol Esporte.
Eu lembro que sentia muita vergonha. Errar é muito ruim, errar sozinha é ruim, mas no erro público, a vergonha vai escalonando”, completou.
Milly Lacombe é hoje colunista do Uol Esporte
Após o episódio com Ceni, Milly saiu da Globo e passou a trabalhar na Record TV, cobrindo a UEFA Champions League até 2009. Atualmente, ela é uma das colunistas do Uol Esporte, casada com Paola e tutora de oito cachorros.
Além do mais, Milly tem sete livros publicados. Entre eles, “O ano que morri em Nova York”, “Mara Gabrilli: Depois daquele dia” e “Tudo é só isso”.

