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Neymar: advogado apresenta detalhes sobre “crime de corrupção privada”

Julgamento de Neymar acontece no dia 17 de outubro, na Espanha, já perto da Copa do Mundo no Catar

Por Paulo Foles em 14/10/2022 02:43 - Atualizado há 3 anos

Crédito: Denis Doyle/Getty Images

Neymar ainda está envolvido com problemas devido sua transferência ao Barcelona em 2013. O grupo DIS detalha sobre os valores da negociação entre o Santos e o clube espanhol, assunto polêmico até os dias e que coloca o camisa 10 do PSG na mira da justiça.

Paulo Nasser, advogado da DIS, revelou em entrevista coletiva questões sobre as investigações do caso. O jogador responde por suposta corrupção com a justiça da Espanha.

“Nossa demanda tem duas bases. A primeira delas é um crime de corrupção privada, e a segunda um crime de fraude na modalidade de simulação contratual. A causa real dos contratos que Neymar assinou com o Barcelona foi salvar o que tiveram de pagar à DIS e ao Santos, uma cláusula de rescisão de 65 milhões de euros”, começou explicando Nasser.

O advogado relata que Neymar e sua família não cumpriram com um acordo da transferência. Na transação, o grupo DIS recebeu cerca de 6,8 milhões de euros. Por outro lado, o Barcelona deu perto de 25 milhões de euros ao Santos e uma quantia astronômica de 60 milhões de euros para empresas de Neymar pai.

“Isso foi feito com um acordo confidencial de um amistoso com o Barcelona por um preço de 4,5 milhões de euros e e com um pagamento 7,9 milhões de euros por um direito de preferência de três jogadores que nunca foi exercido”, completou Nasser.

A situação de Neymar no caso não é boa. A DIS quer cinco anos de prisão para o camisa 10 e também para os ex-presidentes do Barcelona, Sandro Rossell e Josep Maria Bartomeu. O julgamento acontece no dia 17 de outubro, na Espanha.

Recentemente, Andrés Rueda, presidente do Santos, explicou a situação do clube do litoral paulista nesta polêmica: “A venda de Neymar foi a que o Santos mais pagou. Praticamente pagamos a venda do Neymar. A falta do pagamento de imposto há quase 10 anos nos gerou esse bloqueio (com o Fisco Espanhol), que complicou bastante as nossas contas. Mas enfim, não adianta reclamar. Temos que trabalhar”, disse ele, em reunião com o Conselho Deliberativo do Peixe.

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