Como o Palmeiras lida com o alto número de expulsões nos últimos jogos? Entenda
Palmeiras segue apresentando uma fragilidade relevante em estabilidade emocional; alviverde soma sete vermelhos em 11 jogos
César Greco / Palmeiras
A torcida do Palmeiras está contando os dias para a confirmação do título do Brasileirão, pois a vantagem de dez pontos em relação ao segundo colocado nesta reta final não desperta preocupações no clube.
O torcedor está demonstrando ansiedade com a possível estreia de Endrick em qualquer um dos jogos restantes na temporada do Brasileirão. No entanto, apesar de todo o cenário favorável, ainda há um motivo de preocupação: as expulsões.
Nos últimos 11 jogos disputados, o Palmeiras teve cinco expulsões, um número que criou alerta não apenas entre os torcedores, mas também na comissão técnica que busca evitar novas expulsões até o fim do campeonato.
De acordo com informações divulgadas primeiramente pelo jornal LANCE nesta quarta-feira (5), o Palmeiras encara este como um problema considerável, além dos desfalques na reta final da temporada.
EXPULSÕES NOS ÚLTIMOS 11 JOGOS
| Cartões Vermelhos | |||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| Danilo | 2 | ||||||||||
| Gustavo Scarpa | 2 | ||||||||||
| Murilo | 1 | ||||||||||
| Zé Rafael | 1 | ||||||||||
| Abel Ferreira | 1 |
Palmeiras: alerta ligado para jogos mais decisivos
A maior preocupação da comissão técnica ocorre justamente pelo fato da maioria das expulsões terem ocorrido em jogos decisivos. O maior exemplo é a expulsão de Danilo contra o Atlético-MG na Conmebol Libertadores, tornando o confronto mais difícil.
Outro exemplo foi o desfalque de Gustavo Scarpa no primeiro jogo das semifinais da Libertadores contra o Athletico Paranaense, jogo em que o Verdão saiu derrotado por 1 a 0. Acredita-se dentro do clube que o destino do confronto poderia ter sido diferente com uma atuação mais consistente na Arena da Baixada.
Apesar disso, há a ressalva em relação ao comportamento adequado dos jogadores nas partidas, pois a equipe comandada por Abel Ferreira não é considerada violenta.

