Ana Thaís Matos, Renata Silveira, arbitragem e nas arquibancadas: Copa do Mundo 2022 tem marcos para as mulheres
Embora o Mundial esteja acontecendo no Catar, a competição marca o feito de várias mulheres na história do campeonato
Stuart Franklin/Getty Images
A Copa do Mundo 2022 está sendo marcada, não só por zebras dentro de campo, mas pela presença de mulheres.
No Brasil, Renata Silveira se consagrou como a primeira mulher a narrar jogos do Mundial em TV aberta.
A atuação da narradora da Globo foi bastante elogiada pelo público que acompanhou as transmissões da primeira e segunda rodadas do Mundial.
Também na mesma emissora, Ana Thaís Matos se tornou a primeira mulher a comentar um jogo da seleção brasileira masculina de Copa do Mundo.
A dupla tem agradado e entra para a história da mídia esportiva do Brasil com representatividade no Mundial do Catar.
Além delas, a Globo conta com outras mulheres na equipe de cobertura da Copa do Mundo 2022.
No Catar, as mulheres também roubaram a cena como forma de protesto pedindo liberdade de seus direitos.
Durante o jogo de estreia no Mundial, os jogadores do Irã não cantaram o hino como forma de protesto contra as circunstâncias que o país vive.
Na arquibancada, a torcida utilizou uma bandeira com a seguinte frase “women life freedom”, que em português significa: “Liberdade para a vida das mulheres”.
Também foi possível ver a emoção das torcedores aos poder acompanhar a seleção masculina em um jogo oficial da Copa do Mundo.
Mulheres marcam a história da arbitragem na Copa do Mundo
Na terceira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo, a Fifa confirmou um trio de arbitragem feminino para apitar o duelo entre Costa Rica x Alemanha, pelo Grupo E.
Entrando para a história do Mundial, o jogo será apitado pela francesa Stéphanie Frappart, a mexicana Karen Diaz Medina e a brasileira Neuza Back.
Além disso, na cabine do VAR durante a partida da Copa do Mundo 2022 estará presente a canadense Kathryn Nesbitt.
Mais dois nomes fecham a arbitragem feminina no Mundial este ano como um todo: Salima Mukansanga, de Ruanda, e Yamashita Yoshimi, do Japão.
Protestos no Catar
Além de manifestações sobre os direitos das mulheres, outras seleção se pronunciaram contra o racismo e a homofobia durante a Copa do Mundo 2022.

