Home Futebol Copa do Mundo: depois de polêmica, braçadeira “One Love” tem recorde de vendas

Copa do Mundo: depois de polêmica, braçadeira “One Love” tem recorde de vendas

Vetada pela Fifa no Mundial, peça é sucesso no mercado digital

Por Rafael Alaby em 23/11/2022 18:39 - Atualizado há 2 anos

LEIPZIG, GERMANY - SEPTEMBER 23: Close Up of the Captains 1 Love (One Love) armband of Germany during the UEFA Nations League League A Group 3 match between Germany and Hungary at Red Bull Arena on September 23, 2022 in Leipzig, Germany. (Photo by Alexander Hassenstein/Getty Images)

Desde o último fim de semana, um dos assuntos mais comentados no mundo é o veto da Fifa à braçadeira arco-íris com a a expressão “One Love” aos capitães das seleções em jogos da Copa do Mundo. Com a enorme repercussão, a peça, que busca chamar a atenção pela luta contra a homofobia, é sucesso de vendas no mercado digital.

A empresa Badge Dicrect BV, que fabrica as peças na Holanda, confirmou que um lote com 10.000 unidades enviadas se esgotou.

“O grande boom veio na verdade com a Copa do Mundo chegando e com certeza a declaração da Fifa de não permitir essas braçadeiras de capitães em campo”, disse Roland Heerkens, CEO da empresa, de acordo com a agência Reuters.

Início da Copa do Mundo com aviso da Fifa

No último fim de semana, a Fifa ameaçou punir com cartão amarelo quem desrepeitasse a determinação. O goleiro Neuer, da Alemanha, e o atacante Harry Kane, da Inglaterra, foram alguns dos capitães que tiveram que obedecer a entidade. O primeiro usou a braçadeira por debaixo da manga da camisa durante a derrota para o Japão, nesta quarta-feira, na estreia do Mundial.

As seleções da Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Holanda e Suíça emitiram nota em conjunto confirmando que iriam respeitar a decisão.

“A FIFA deixou muito claro que imporá sanções desportivas se os nossos capitães usarem as braçadeiras em campo. Não podemos colocar os nossos jogadores numa posição em que possam enfrentar sanções desportivas, incluindo cartões amarelos, por isso pedimos aos capitães que não tentem usar as braçadeiras nos jogos do Mundial”, disse.

Sede do Mundial, o Catar é um dos pais do mundo que mais reprime os homossexuais. Ainda há várias denúncias de violação de direitos humanos a trabalhadores imigrantes e mulheres.

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