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Copa do Mundo 2022: técnico diz que Dinamarca não se calará sobre direitos humanos no Catar

Treinador da seleção dinamarquesa se manifestou sobre os protestos feitos pela equipe e sobre o que espera alcançar com as ações

Por William Nunes em 18/11/2022 20:32 - Atualizado há 3 anos

Reprodução/Twitter/Seleção Dinamarca

A Copa do Mundo do Catar é, sem dúvidas, a edição mais polêmica da história da competição. O país não é considerado uma referência em direitos humanos, muito pelo contrário. Até mesmo acusações de uso de trabalha escravo a sede do Mundial já recebeu, e muitas seleções que irão competir no local não pretender deixar isso passar em branco.

A Dinamarca tem sido uma das seleções que mais se postou contra a situação dos direitos humanos no Catar, ameaçando boicotes e mesmo manifestações. Na semana passada, a Fifa rejeitou um pedido da nação, que desejava usar camisas de treino com o slogan “Direitos Humanos para Todos”. A entidade máxima do futebol considerou isso uma mensagem política, o que não é permitido.

Quando perguntado sobre as camisas, o treinador da seleção dinamarquesa, Hasper Hjulmand, respondeu sobre a situação:

“Sim. Poderíamos usar uma camisa, mas também há um trabalho duro por trás que a gente não vê. Não estamos sendo silenciados. Há muito trabalho do lado dinamarquês, da equipe, de nosso diretor esportivo, da direção. Existem muitas maneiras de tentar mudar as coisas e esperamos não estar nesta situação novamente”, comentou o treinador da Dinamarca.

Técnico da Dinamarca falou sobre “sonhos” que os protestos podem alcançar na Copa do Mundo do Catar

A Dinamarca tem lutado nos últimos meses contra os problemas enfrentados pelo Catar. A nação vem exigindo mais direitos para os trabalhadores imigrantes que são trazidos para o país sede da Copa, assim como para a comunidade LGBT+.

“Um sonho é que os órgãos dirigentes do futebol, e talvez do esporte em geral, tenham pessoas mais progressistas, mais jovens e mais diversificadas nos locais onde as decisões são tomadas. A segunda parte é que tenhamos mais empatia no mundo, que escutemos e tentemos entender as outras pessoas”, completou Hasper Hjulmand, treinador da Dinamarca, uma das sensações da Copa do Mundo.

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