Menon diz que novo técnico do Corinthians “não será flanelinha de Tite”
Analista de desempenho de Tite na Copa do Mundo do Catar, Fernando Lázaro foi anunciado pelo Timão neste domingo (20)
Divulgação/Twitter Corinthians
Enquanto os torcedores na manhã deste domingo (20) estavam concentrados entre a última corrida da temporada da Fórmula 1 e a abertura da Copa do Mundo, o Corinthians fazia um importante anúncio. Assim, o Timão confirmou Fernando Lázaro como o novo técnico para 2023. Interino do Coringão antes da vinda de Vitor Pereira no começo da temporada, o analista de desempenho de Tite, que que estava no Catar com na seleção brasileira, foi efetivado pelo Corinthians.
Dessa forma, em sua coluna no UOL, Menon procura rechaçar a teoria do torcedor do Corinthians de que Lázaro estaria esquentando o lugar para um futuro retorno de Tite. “O sebastianismo do torcedor corintiano em relação é tamanho que se torna propício só florescimento de teorias que não respeitam a lógica e nem o caráter dos envolvidos no devaneio”, escreveu o jornalista, complementando que “não tem cabimento” Fernando Lázaro ser uma espécie de “flanelinha”. Ou seja, que o novo técnico estaria guardando o carro para o verdadeiro dono.
Menon tomaria a mesma atitude de Lázaro ao assumir Corinthians
Então, Menon relata as razões pela qual Tite não deve suceder o filho do ex-lateral Zé Maria no comando técnico do Corinthians. Uma delas é que o atual treinador da seleção brasileira deseja trabalhar na Europa. Além disso, o colunista não acredita que Fernando Lázaro trocaria a chance de fazer parte da comissão que pode conquistar o hexa por uma função em que apenas “esquentaria o lugar para Tite”. “Trocou pela oportunidade de dirigir o Corinthians. Fez muito bem. Eu faria o mesmo”, opinou Menon.
Por fim, o colunista avalia que, caso Tite por acaso retornasse ao Corinthians, não precisaria de um “intermediário” como Fernando Lázaro para montar o elenco através da dispensa e indicação de jogadores. “Ora, Tite faria isso com Duílio através do whatsapp”, ironizou Menon, que concluiu: “Fernando Lázaro teve a chance de começar uma carreira em um clube gigante. Um trabalho árduo. Não precisa que corintianos coloquem em suas costas o peso da sombra de Tite. Ou uma desconfiança sobre seu caráter”.

