Paulo Cezar Caju chama seleção brasileira de “sem alma” na Copa do Mundo 2022
Brasil se classificou com uma rodada de antecedência para as oitavas, mas não convenceu o tricampeão mundial em 1970
DOHA, QATAR - NOVEMBER 28: Casemiro of Brazil celebrates after scoring their team's first goal during the FIFA World Cup Qatar 2022 Group G match between Brazil and Switzerland at Stadium 974 on November 28, 2022 in Doha, Qatar. (Photo by Clive Brunskill/Getty Images)
A seleção brasileira confirmou o favoritismo na fase de grupos, assegurando a vaga nas oitavas já na segunda rodada. Dessa forma, o Brasil segue 100% na Copa do Mundo 2022, sem ainda ter levado gols. Portanto, está a um empate contra Camarões na próxima sexta (02) para garantir a primeira colocação do Grupo G. Contudo, mesmo com os triunfos sobre Sérvia e Suíça, a equipe de Tite não convenceu Paulo Cezar Caju.
Dessa forma, o tricampeão em 1970 da Copa do Mundo não tem gostado do desempenho da seleção brasileira no Catar. Nesse sentido, Caju escreveu, em sua coluna no site da revista Placar, que o Brasil é um time sem alma. Então, o comentarista se mostrou preocupado com o futuro da seleção brasileira no Mundial, já que não gostou dos primeiros jogos do escrete canarinho.
“Copa do Mundo cai de nível a cada edição”, opinou Caju
“Tudo bem que estamos classificados, mas é um time sem alma, que teve muita dificuldade com duas seleções do baixo escalão da Europa. Se mantiver esse nível, dificilmente chegará à decisão!”, opinou Paulo Cezar Caju, criticando os rumos da Copa do Mundo, que passará a ter 48 seleções a partir da próxima edição. “Fato é que a Copa do Mundo tem se tornado cada vez mais desinteressante e, em 2026, quando Canadá, Estados Unidos e México vão sediar, a expectativa é que os dirigentes da FIFA enriqueçam ainda mais!”, disparou.
Sobre a Copa do Mundo 2022, Paulo Cezar Caju revelou estar se divertindo com a competição, mesmo acreditando que sua qualidade vem piorando. “Demorou, mas finalmente entrei no clima da Copa do Mundo! Convenhamos que o torneio cai de nível a cada edição, mas me divirto até vendo a seleção do Catar! Não perco nadinha do maior torneio do planeta”, escreveu o ex-meia, que ainda acrescentou. “Nesse início, adorei que a zebra andou passeando por aí e é bom as seleções consideradas grandes abrirem o olho para não serem surpreendidas nas próximas fases”.

