Celso Roth dispara contra Abel Ferreira: “Mudou o que no futebol brasileiro?”
Aumento de estrangeiros tem incomodado alguns treinadores no Brasil
Cesar Greco/Palmeiras
O Juventude já está rebaixado para Série B em 2023, ainda assim anunciou um novo treinador no último domingo (31). O experiente profissional e campeão da Libertadores com Internacional, Celso Roth assumiu o cargo depois de anos fora do mercado.
A princípio, na apresentação, o treinador voltou a alfinetar alguns estrangeiros no país. Dentre os “alvos”, o comandante falou sobre o treinador do Palmeiras, Abel Ferreira, além de Jorge Jesus. Em sua análise, Celso Roth afirma que não notou mudança com a chegada dos portugueses e que lembra o estilo de jogo lembra o gaúcho.
“Se vocês olharem a história da contratação do Abel Ferreira é história de manchete. Ganhou duas Libertadores, está consagrado, com méritos, mas é o time mais gaúcho nacionalmente falando. Não sai jogando, bota a bola na vertical, marca intensivamente, é o time que mais faltas faz no Brasileirão e ninguém percebe isso. Mudou o que no futebol brasileiro?”, disse o técnico.
Anteriormente na entrevista coletiva, Celso Roth também falou sobre o trabalho de Jorge Jesus. Segundo ao novo treinador do Juventude, não houve mudanças no futebol flamenguista com a chegada do mister.
“O que mudou no futebol brasileiro com vinda dos técnicos estrangeiros? Nós tivemos a vinda do Jesus, conhecido meu antes mesmo de se consagrar. O Jesus é contestado em Portugal, tanto que não ficou. Ele veio para cá e foi bem sucedido. Teve sua metodologia vencedora, mas mudou o que no futebol do Flamengo?”.
Aumento dos estrangeiros
A princípio, em parte do Brasileirão Série A 2022, o campeonato chegou a contar com nove treinadores simultaneamente, um recorde histórico. O aumento de “gringos” no país, está relacionado com os trabalhos de sucesso de Jorge Jesus, Vojvoda e Abel Ferreira, todos com títulos importantes em seus respectivos clubes.
No entanto, Celso Roth contesta esse aumento significativo no Brasil, classificando como “modismo”
“Eu vejo um modismo dos dirigentes de contratar um treinador, porque depois de três meses não vão incomodar. Espero que não seja modismo. Espero que contrate pela qualidade do profissional”, finalizou.

