Copa do Mundo: Flávio Gomes e Facincani analisam o vexame da Alemanha no Catar
Os obstáculos da Selação estão associados a ausência de alemães no principal time da Bundesliga
AL KHOR, QATAR - DECEMBER 01: Germany players react after conceding their first goal to Yeltsin Tejeda of Costa Rica during the FIFA World Cup Qatar 2022 Group E match between Costa Rica and Germany at Al Bayt Stadium on December 01, 2022 in Al Khor, Qatar. (Photo by Alex Pantling/Getty Images)
Os jornalistas Flávio Gomes e Felippe Facincani, da Revista Placar, analisaram a eliminação da Alemanha, que goleou a Costa Rica, por 4 a 2, nesta quinta-feira (1). Apesar do bom resultado, os germânicos sucumbiram diante do Japão, que venceu a Espanha e se classificou na liderança do Grupo E da Copa do Mundo, no Catar.
Para a dupla, a Alemanha não possui o mesmo desempenho que tinha em 2014, quando venceu o Brasil por 7 a 1 no Mineirão. Flávioabordou as duas últimas decepções dos germânicos em mundiais.
“Duas decepções em duas copas seguidas. Eu acho que na da Rússia, maior ainda. A Alemanha chegou como campeã do mundo. Essa seleção [de 2022] conta com um novo técnico e um novo projeto, mas na verdade, a Alemanha, como seleção, não tem conseguido resultados expressivos desde 2014”, relembrou.
Felippe Facincani analisou o atual cenário na Bundesliga, mais precisamente a base do principal time da competição: o Bayern de Munique.
De acordo com o jornalista, a redução de alemães na competição pode ser o maior entrave para a seleção.
“O Bayern de Munique é um expoente e tem sido a base da seleção alemã na formação de jogadores. Quando o Bayern foi campeão da Champions League, em 2013, o Bayern tinha 70, 80% dos jogadores servindo a seleção. Em 2020, o Bayern volta a vencer a Champions League com 70% de jogadores estrageiros. Remanescentes daquela época são Thomas Muller e Neuer”, finalizou.
