Grupo de investimento oferece quantia bilionária para comprar SAF do Atlético-MG
Se concretizada, venda de parte do clube mineiro se tornará a maior já observada no Brasil, à frente de Bahia, Vasco e Botafogo
Pedro Souza / Atlético
O Atlético-MG trabalha para se unir a outras potências do futebol brasileiro no fenômeno das SAF. Depois de Cruzeiro e Botafogo, o Galo é o mais novo clube a avaliar como reais as chances de mudar o seu modelo de gestão e receber um aporte bilionário de um grupo de investimento internacional. Cronograma está perto de ser definido.
De acordo com o jornalista Jorge Nicola, há uma expectativa alta criada nos bastidores do Galo em torno do andamento dessas conversas. Estima-se que o “martelo será batido” já nos primeiros meses da próxima temporada, no período de janeiro a março. O gigante brasileiro, bem como os investidores, estão otimistas com um acordo.
Os valores envolvidos nessas negociações são estratosféricos e chegam à casa do R$ 1,6 bilhão, superando as cifras das demais SAF do Brasil. Esse montante, inédito no país, ofertado para o Atlético-MG é referente a 51% do clube, mas exclui tanto a Arena MRV, futuro estádio do time, quanto o CT de treinamentos, em Belo Horizonte.
Atlético-MG pode passar Bahia e o Grupo City
Para se ter uma ideia, os maiores cases desse modelo de gestão por aqui são Cruzeiro, Botafogo e Vasco. Os dois primeiros venderam 90% das suas ações por R$ 400 milhões, enquanto o Cruzmaltino negociou 70% por R$ 700 milhões. Já Bahia está perto de “passar à frente” dos demais cedendo 90% por R$ 1 bilhão ao Grupo City.
Enquanto espera por uma definição, o Atlético-MG já anunciou o seu treinador para a temporada de 2023. O nome escolhido foi o experiente Eduardo Coudet, ex-Celta de Vigo e que volta ao país após deixar o Internacional em 2020 com uma passagem frustrada. Na Espanha, seu trabalho foi irregular: 84 jogos, 31 vitórias, 19 empates e 34 derrotas.
