Atlético-MG hoje: veja qual é o plano da SAF do Galo que envolve valores bilionários
Time mineiro avança em conversas uma nova gestão, confira
(Foto: Divulgação Redes Sociais Arena MRV)
O Atlético-MG passa por uma grande crise econômica, e com várias dívidas deve caminhar mais ainda para uma proposta formal para se tornar SAF. Em janeiro, a ideia deve passar pela análise do seu Conselho, no máximo até março de 2023, conforme noticiado pelo Globo Esporte. As negociações avançadas também tem um principal interessado: o empresário Peter Grieve, confira detalhes.
Atlético-MG será SAF?
O modelo financeiro e de gestão SAF parece que veio para ficar, e com as dívidas após a construção da Arena MRV, do shopping e também problemas financeiros com contratações dos jogadores, o Galo se preocupa com o seu futuro. Assim, pretende reunir aproximadamente R$5,2 bilhões para criar um portfolio de clubes de futebol geridos como SAF, onde deve estar o Atlético-MG, como o alvo de maior investimento.
O modelo da SAF já foi questionado várias vezes pelos porta-vozes do Galo. Porém, o clube será alvo de investimentos e também a realização do pagamento de dívidas. Segundo orçamento de 2023, o Atlético-MG precisa aproximadamente de R$103 milhões para encerrar os seus problemas econômicos.
Caso o Galo não se torne uma SAF, é possível que troque o seu sistema de gestão pelo Regime Centralizado de Execuções (RCE), esta é uma lei federal que a SAF também permite dentro da sua regulação. Logo, teria que repassar apenas 20% da sua receita bruta para uma associação civil.
Quem é Peter Grieve?
Segundo o Globo Esporte, Peter Grieve já havia mencionado o seu interesse no sistema de negócios na Rádio Itatiaia em outubro de 2022. Inclusive, quando surgiu a oportunidade com o Botafogo no final de 2021, foi um dos grandes interessados, mas não conseguiu e ainda não perdeu o sonho no mercado do futebol.
Peter Grieve é o proprietário e presidente de uma empresa chamada Football Co. É um fuzileiro naval americano e já trabalhou em um dos maiores bancos de investimentos dos Estados Unidos, o Goldman Sachs. Até o momento é dono de um time em Zimbabué, o Bantu Rovers Footbal Club, um projeto que também investe no combate ao HIV no país.
