Casagrande liga sinal de alerta no futebol: “Vão acabar com os jogadores”
Jornalista esportivo se preocupou com a situação do futuro de futebol de clubes, confira
(Foto: Divulgação Globo)
Em sua coluna para o Portal UOL, Casagrande utilizou o seu espaço para se posicionar contra o novo modelo do Mundial de Clubes. E alertou sobre a quantidade de duelos que os jogadores de times de alto nível e a necessidade de descanso para os atletas, confira detalhes.
Casagrande se mostra contrário ao calendário
Na sua coluna do Portal UOL, o ex-jogador e comentarista esportivo Casagrande referiu à explicação do novo modelo de Mundial de Clubes do texto de Rodrigo Mattos na mesma plataforma. A nova competição tem data de estreia entre junho e julho de 2025 com 32 clubes divididos em 8 grupos com 4 equipes cada um, no formato idêntico à Copa do Mundo.
Porém, embora cause empolgação em muitos fãs do mundo do futebol, Casagrande se preocupa com os atletas e afirma: “aí fui pensar em todos os torneios que já existem e tentei achar em qual momento do ano os jogadores irão ter férias, descansar, viajar com a família, enfim, viver um pouco”.
A sua fala afirma que os Mundiais, seja de clubes ou Copa do Mundo, serão disputadas entre julho e junho, já que o restante do ano serve para competições nacionais e europeias, assim como o revezamento com campeonatos continentais. Desta forma, Casagrande é enfático: “a vida de atleta de ponta desses jogadores irá diminuir muito e as competições, com o passar do tempo, terão uma qualidade menor”.
E o futuro dos atletas?
Casagrande não poupa críticas aos organizadores ao afirmar: “os caras treinam o ano todo, num ritmo forte para disputar torneios intensos, difíceis. Quando terminam a temporada estão mortos e precisam relaxar um pouco. Ficar com a família, curtir os filhos, se divertir um pouco, ou seja, fazer o que tem vontade. Quem aguentará esse ritmo para enriquecer a FIFA?”.
No final do texto, o comentarista esportivo afirma que: “ninguém está preocupado com a saúde física e mental dos jogadores. Tratam os atletas como se fossem máquinas, mais especificamente como caça-níquéis”. E comenta que ainda não há mudanças no Mundial de Clubes, e deve estar no calendário.

