CBF fixa exigência para novo técnico da seleção e nomes caem na disputa
Brasil terá Ramon Menezes como comandante interino no jogo amistoso contra Marrocos no final de março; CBF segue na busca
Lucas Figueiredo - CBF
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem se movimentado nos bastidores traçando perfis ideais tido como cotados para assumir o comando da seleção brasileira visando o próximo ciclo de Copa do Mundo. De acordo com informações do UOL Esporte, a entidade quer fugir de um profissional mais polêmico e efusivo na beira do campo e no trato com a imprensa.
Nesta configuração, nomes como Jorge Jesus, Luis Enrique e Abel Ferreira, caem para uma espécie de “segunda prateleira”. O caminho se mostra aberto para Carlo Ancelotti, nome visto como ideal para a seleção brasileira, principalmente pelo perfil mais amistoso, de fácil comunicação com o torcedor e imprensa, além de ter bons relacionamentos com jogadores brasileiros.
Oficialmente, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, não colocará à público estes argumentos, mas tem dado algumas sinalizações em entrevistas concedidas. Na final da Supercopa do Brasil, por exemplo, o mandatário disse que o novo técnico da seleção brasileira precisava “uma relação aberta com todos, jornalistas, povo e ídolos”.
Nos bastidores, a entidade quer que o novo técnico do Brasil não se limite apenas a realizar escolhas técnica e táticas, mas que também auxilie na reaproximação dos torcedores com a seleção.
CBF SE PRONUNCIA SOBRE SELEÇÃO
Há quase dez dias, a imprensa nacional veiculou a informação de que Carlo Ancelotti havia sinalizado positivamente quanto à possibilidade assumir o escrete nacional em junho deste ano. Diante da forte repercussão da notícia, a CBF emitiu um comunicado rechaçando o cenário informado.
“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que não procede a notícia divulgada nesta sexta-feira (10/02) de que o técnico do Real Madrid, o italiano Carlo Ancelotti, é o novo treinador da Seleção Brasileira“, disse a CBF em manifesto.

