F1: Fernando Alonso detona FIA e cita “show ruim” por demora em punição
Espanhol bicampeão da Fórmula 1 foi punido, mas teve a posição devolvida no Grande Prêmio da Arábia Saudita
O bicampeão mundial Fernando Alonso não venceu o Grande Prêmio da Arábia Saudita, mas foi um dos principais assuntos da Fórmula 1 neste domingo (19). O espanhol terminou a prova sendo o terceiro mais rápido.
No entanto, caiu para o quarto lugar porque a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) puniu o piloto da Aston Martin em mais dez segundos.
O contexto é o seguinte: a entidade detectou que Fernando Alonso estacionou de forma incorreta no local em que cada piloto deve posicionar os carros, no momento da largada de cada prova.
Com isso, ele foi punido em cinco segundos e pagou tal punição quando fez o pit stop. O detalhe, contudo, é que a FIA avaliou que um dos integrantes da equipe de engenharia da Aston Martin F1 encostou no carro antes do permitido.
Nesse sentido, o competidor foi punido em mais dez segundos. O detalhe, porém, é que a suposta nova punição só foi informada após o fim da prova.
“Acho que é um show ruim da FIA hoje. Mais do que decepção para nós mesmos. Você não pode aplicar uma penalidade 35 voltas após o pit stop”, criticou o piloto da F1.
“Eles tiveram tempo suficiente para realmente informar sobre a penalidade porque, mesmo que eu soubesse disso, talvez eu pudesse abrir 11 segundos para o carro atrás. Hoje não fizemos um bom show para nossos fãs”, opinou.
“Ninguém me disse essa penalidade de cinco segundos. Eles só me disseram apenas os cinco segundos no primeiro stint e eu abri sete ou oito. Então, no segundo (stint), não havia informação. Nem sabia da investigação”, completou o bicampeão da F1.
No fim das contas, a Aston Martin protestou e foi bem-sucedida. A FIA reconheceu que as imagens são inconclusivas e devolveu o terceiro lugar para Fernando Alonso.
“Revisando as novas evidências, constatamos que não há um entendimento claro do que os nossos comissários decidiram anteriormente”, iniciou.
“Isso se refere a ação do mecânico ter trabalhado no carro. Sendo assim, desconsideramos a decisão original imposta ao carro 14”, finalizou a entidade.
