Home Futebol Remo e Paysandu deixam clássico da Copa Verde reclamando da arbitragem

Remo e Paysandu deixam clássico da Copa Verde reclamando da arbitragem

Leão e Papão estão na fase semifinal do torneio e voltam a se enfrentar no próximo meio de semana, no estádio Mangueirão

Por Octávio Almeida Jr em 26/03/2023 22:13 - Atualizado há 3 anos

John Wesley/Paysandu

Realizado neste domingo (26), o clássico paraense entre Remo e Paysandu teve cinco expulsões, todas durante segundo tempo, no Estádio Olímpico do Pará, sendo três para o time alviceleste e duas para o lado azulino.

As decisões tomadas pelo árbitro escalado para o jogo, Wilton Pereira Sampaio, incomodaram bicolores e remistas.

Em entrevista concedida à Papão TV instantes após o fim do jogo, o zagueiro Henríquez Bocanegra destacou que houve provocação entre os atletas durante a partida.

Ele também criticou um aparente descaso da CBF em relação à semifinal da Copa Verde que reuniu os dois principais clubes do futebol do Pará.

“Acho que a arbitragem não soube manipular o clássico. A CBF tem que ter cuidado com esse tipo de jogo. O Re-Pa é um jogo de muita intensidade”, definiu.

Bocanegra também reconheceu que o Paysandu, mentalmente, precisa melhorar. “A gente tem que ter autocrítica também”, acrescentou.

O lado remista também desabafou. O treinador Marcelo Cabo não gostou da expulsão do atacante Diego Tavares.

O jogador do Remo foi advertido com o segundo cartão amarelo após cometer falta em Alex Matos.

“Eu vi o vídeo várias vezes e o Diego não toca no rosto do jogador do Paysandu. Eu teria vantagem numérica dentro da partida”, criticou Marcelo Cabo.

Os jogadores expulsos foram: Genílson, Gabriel Davis, João Vieira (todos do Paysandu), Diego Tavares e Richard Franco (ambos do Remo).

Dentro de campo, o time azulino venceu por 1 a 0. Nesse sentido, tem a vantagem de jogar pelo empate a segunda partida pela semifinal do torneio regional.

O próximo clássico entre Remo e Paysandu está marcado para ocorrer na quarta-feira (29), às 20h, no estádio Mangueirão, em Belém.

“O importante é que o jogo está em aberto e temos 90 minutos pra virar. Vamos trabalhar forte”, concluiu Bocanegra.

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