Entenda como a 777 atua nas contratações do Vasco
Gigante da Colina está de olho no mercado da bola e segue em busca de reforços até o início do Brasileirão Série A, mas precisa respeitar processo interno de contratações
Daniel RAMALHO/VASCO
Fora da final do Campeonato Carioca de 2023 e com quase um mês até o próximo compromisso na temporada, já pelo Brasileirão Série A, o Vasco da Gama viu a necessidade de contratações voltar a ser assunto nos bastidores do clube nos últimos dias.
O Gigante da Colina está de olho no mercado da bola para tentar reforçar o elenco ainda nesta janela de transferências, que deve fechar no dia 4 de abril. Ou seja, dentro de menos de duas semanas.
No entanto, desde a implementação da SAF e a venda de 70% das ações para a 777 Partners, o clube carioca precisa respeitar um processo rigoroso na hora de realizar contratações. Com isso, surge a dúvida: todas as contratações precisam ser aprovadas pela 777?
O Vasco anunciou até aqui na temporada 13 contratações. A grande maioria precisou passar pelo crivo da 777 Football Group, braço da holding norte-americana que cuida de todos os clubes de futebol.
O CEO é Don Dransfield, mas a diretoria vascaína se reporta regularmente a figuras como o diretor-esportivo Johannes Spors e o diretor-geral Juan Arciniegas.
Em entrevista ao “GE” em setembro do ano passado, Josh Wander, sócio-fundador da 777 Partners, ressaltou a autonomia de Paulo Bracks e Luiz Mello no Vasco.
Naquela ocasião, ele foi perguntado sobre a possibilidade de contratar um treinador para o lugar do interino Emílio Faro:
“Acho que o melhor que fazemos na 777 é contratar diretores muito competentes para tomar decisões. Tomamos a decisão de contratar o Luiz e o Paulo para tocar o negócio e o lado esportivo do Vasco. […] a nível local, nós damos poder aos gerentes dos clubes em quem colocamos fé para tomar essas decisões.”
Dentro do processo interno de contratações, a etapa de levar o nome ao consentimento da 777 normalmente se dá depois da aprovação dos scouts, da comissão técnica e da própria diretoria vascaína. É um processo que em determinadas vezes pode levar algum tempo, portanto.
