Flamengo: diretoria toma posição sobre questão entre Gabigol e Vítor Pereira
Por decisão de VP, Gabigol foi reserva contra o Fluminense; ambos explicaram a situação
Michael Steele/Getty Images
Vítor Pereira decidiu não colocar Gabigol como titular no jogo contra o Fluminense, na final do Campeonato Carioca, realizado no último sábado (1). Após o clássico, que terminou 2 a 0 para o Rubro-Negro, o camisa 10 abriu o jogo sobre o episódio e explicou que tem como desejo atuar como centroavante, posição ocupada hoje por Pedro.
Diante dessa complicada situação, a diretoria do Flamengo age com cautela. Segundo informações do Uol, o departamento de futebol do clube não irá interferir nas decisões do treinador. Assim como o atleta, o técnico português também falou sobre a questão e ambos tiveram discursos para minimizar qualquer polêmica.
Ainda de acordo com a fonte, a diretoria do Fla entende que Gabigol não será reserva de forma definitiva e irá esperar os próximos desdobramentos da situação. O ídolo do clube explicou o atual momento e revelou conversas com VP:
“É sempre estranho ficar no banco, mas no penúltimo treino falei com o Vítor. Falamos sobre algumas coisas, foi uma conversa clara. Eu falei que queria voltar à minha posição natural, que é centroavante. Enquanto eu pude ajudar o time na posição, um pouco mais recuado, eu ajudei”, disse Gabigol, que prosseguiu:
“Mas com esse esquema de três zagueiros, com os times jogando mais por fora, eu optei por voltar à minha posição. E aí eu disputo com o Pedro. E ele optou pelo Pedro. Nesse esquema, a gente joga com só um atacante na frente. No do Dorival, era diferente para mim, mas tinha dois. Eu recuava mais”, avaliou o camisa 10 do Flamengo.
Vítor Pereira optou por um 3-4-3, com Matheus França e Everton Cebolinha pelas beiradas e Pedro centralizado. Diante do pedido de Gabigol para atuar como centroavante, o treinador escolheu o atual camisa 9 para ser titular no clássico diante o Flu.
“O Gabi é um jogador fundamental pra nós, importantíssimo, nosso capitão, muito importante e eu conto muito com a ajuda dele porque não tenho dúvidas da qualidade que ele tem. Entendemos que até pelas características do adversário, precisávamos de verticalidade e o Gabi teve alguns dias fora, parado, aquela pequena lesão que tinha no adutor”, começou explicando VP.
“Eu entendi que durante 15 dias trabalhamos bem esse jogo. O Cebola e o Matheus França são dois jogadores que, pra mim, até determinada altura do jogo iam ser importantes. A conversa com Gabi… Tudo bem entre nós, conversa honesta, frontal e conto com ele para o próximo jogo”, afirmou o comandante do Flamengo.

