Pedro possui vantagem em possível disputa com Gabigol no Flamengo, diz Venê Casagrande
Titular absoluto desde que chegou ao Rubro-Negro, o camisa 10 iniciou o duelo contra o Fluminense no banco de reservas
Marcelo Cortes / Flamengo
Por decisão de Vítor Pereira, Gabigol iniciou o duelo entre Flamengo x Fluminense no banco de reservas. Após o jogo, o atacante, que entrou no decorrer da partida, revelou que deseja brigar pela titularidade em sua antiga posição. Neste cenário, caso o mesmo esquema seja mantido nos próximos jogos, o treinador vai ter que escolher entre os dois atletas.
De acordo com o jornalista Venê Casagrande, o pedido de Gabigol partiu durante uma atividade em que o elenco do Flamengo foi dividido. Compreendendo o lado do camisa 10, o português não tentou reverter a decisão, motivo pelo qual o atacante começou entre os suplentes. Sendo assim, como Pedro é centroavante de ofício, existe uma vantagem pela vaga no setor ofensivo.
“O Vítor Pereira mesclou os jogadores. De um lado colocou o Pedro e do outro colocou o Gabigol. Foi nesse momento em que o Gabigol disse que gostaria de brigar pela posição de origem. Depois, tiveram uma conversa olho no olho em particular. Vítor Pereira entendeu o pedido, mas ele é o treinador e escolhe os atletas (…) Pessoas que trabalharam com o Vítor Pereira no Corinthians todos me falaram: ‘Nessa briga, o Pedro vai sempre levar vantagem. O Gabigol vai ter que fazer chover pra ganhar essa titularidade’. O Vítor Pereira é fã de centroavante no estilo do Pedro. As pessoas me falaram que o Vítor Pereira, no Corinthians, vivia falando que era apaixonado pelo futebol do Jô. O Gabigol, embora atue como centroavante, tem características diferentes. Nessa disputa, o Pedro é titular e o Gabigol é reserva”, disse Venê em seu canal no Youtube.
Mudança no Flamengo
Com Dorival Júnior, Pedro e Gabigol atuaram juntos e a parceria surtiu efeito em campo. Porém, mediante o ajuste para a formação com três zagueiros, Vítor Pereira está ciente da disputa que se estabeleceu pela titularidade.
“Nesse esquema, a gente joga com só um atacante na frente. No do Dorival, era diferente para mim, mas tinha dois. Eu recuava mais. Já era um pouco desconfortável, entre aspas, mas a gente foi campeão da Copa do Brasil e da Libertadores. E eu fui importante assim como o time. Mas nesse esquema eu optei por isso e foi opção dele“, contou Gabigol.

