Atacante ex-Corinthians teria devolvido dinheiro a apostadores e não entrou em investigação
Atleta deixou o futebol brasileiro e atualmente está na Lituânia após rescindir com o Corinthians
Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
O atacante Nathan, revelado pelo Corinthians, foi um dos jogadores que apareceu em prints de conversas com apostadores que estão sendo investigadas pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO). O jogador estava no Avaí e aceitou receber R$ 15 mil para tomar um cartão amarelo contra o Athletico Paranaense, em setembro do ano passado. Nathan entrou em campo para atuar pouco mais de 15 minutos, não levou o cartão amarelo, e ficou em dívida com os apostadores.
Após não cumprir o acordo, o atleta, que esteve ligado ao Corinthians até o início deste ano, quando saiu para atuar na Lituânia, disse que estava fora do esquema. “Foi mal mesmo, e vou devolver aí e tô fora disso aí”, disse Nathan, em trecho divulgado pelo UOL. Ele tinha seu nome combinado com outros jogadores para levar o cartão amarelo, mas deu prejuízo à quadrilha.
Os apostadores, em resposta, cobraram o atleta e ainda pediram mais R$ 15 mil, chegando a R$ 30 mil. O valor adicionado seria para arcar com o adiantamento dado a Moraes, do Juventude, que estava na combinação e tomou o amarelo.
Vale destacar que Nathan não está na lista de investigados pelo Ministério Público. Também não aparece entre os que fizeram acordo para não serem denunciados.
Clube ainda não afastou o atacante
O clube atual de Nathan, o FK Riteriai, respondeu a um questionamento feito pelo UOL sobre a situação do atacante após o nome dele aparecer nas conversas com apostadores. O clube europeu, porém, disse que está em investigação interna.
“Ainda estamos processando a informação. Há uma investigação aberta no departamento de integridade da Federação Lituana de Futebol e também estamos investigando internamente no clube”, enviou a equipe da Lituânia ao site.
“Também estamos conversando com o jogador. Depois que a investigação for concluída, o clube divulgará uma nota oficial sobre a situação.”

