Home Futebol Milly Lacombe vê Fluminense de Diniz como “forte manifesto político”

Milly Lacombe vê Fluminense de Diniz como “forte manifesto político”

Jornalista fez uma relação do esquema tático atual do Fluminense com a manifestação política contra a coroação na Inglaterra

Por Marco Maciel em 07/05/2023 17:45 - Atualizado há 3 anos

MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC

O Fluminense apenas empatou com o Vasco neste sábado (06) em 1 a 1 no Maracanã, pela 4ª rodada do Brasileirão Série A. A equipe de Fernando Diniz pressionou a maior parte do tempo, mas não obteve a vitória no clássico. Aliás, o Cruzmaltino segurou o Tricolor das Laranjeiras, embalado pela goleada de 5 a 1 sobre o River Plate-ARG na quarta passada (03), pela Libertadores.

Em sua coluna no UOL, Milly Lacombe considerou o esquema tático de Fernando Diniz uma espécie de “manifesto político”. Para a jornalista, o sistema montado pelo elogiado treinador é comunitário. Então, do goleiro ao ponta-esquerda existe uma ligação por um “tecido de solidariedade”, segundo a jornalista.

“O erro de um é o erro de todos. E até a linguagem de Diniz na coletiva, lembrando que é uma infantilidade querermos que o time sempre acerte e jamais erre, é revolucionária”, opinou Milly Lacombe. Além disso, acrescentou que o Fluminense de hoje se movimenta em bloco e promove trocas constantes.

Milly Lacombe mencionou vaia ao hino da Inglaterra

Dessa forma, a colunista afirmou que não existe futebol desprovido de política. Assim, Milly Lacombe traçou uma relação com o protesto feito pelos torcedores do Liverpool. O ato ocorreu antes do apito inicial da vitória por 1 a 0 contra o Brentford ontem (6), pela Premier League. No dia da coroação de Rei Charles III, vaias ecoaram pelas arquibancadas do Anfield, durante a execução do hino da Inglaterra, agora “God Save the King”.

https://twitter.com/footbalIfights/status/1654888608057237507

Nesse sentido, Milly Lacombe destacou o protesto da torcida do Liverpool contra a monarquia britânica e sua ostentação em meio às crises sociais vividas no país europeu. “Assim como a população celebrou a morte de Margaret Thatcher, a torcida avisou que a coroação de um novo rei não tem nada de bacana, de bonito, de decente”, observou.

Por fim, a jornalista ressaltou a importância de um conjunto de homens e mulheres chamarem o povo para a realidade. Portanto, Milly Lacombe deseja saber qual o tipo de voz que vem das arquibancadas do Maracanã, desfrutando do vistoso futebol praticado pelo Fluminense.

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