Remo pode melhorar na Série C, mas precisa de reforços, avalia Ricardo Catalá

O treinador Ricardo Catalá disputou o segundo jogo como profissional do Remo desde que foi contratado para substituir Marcelo Cabo. Neste sábado (3), o time azulino empatou por 1 a 1 com o Brusque.

Apesar do resultado fora de casa, o Leão corre risco de voltar para o último lugar do Brasileirão Série C. Para tanto, basta que a Aparecidense pontue na rodada.

Mesmo com o cenário esportivo desfavorável, Ricardo Catalá deu confiança ao elenco e fez cobranças à diretoria.

“Eu sei que (o Remo) é um clube organizado. Eu acredito muito no grupo de jogadores. Acho que esse grupo com alguns reforços tem condição de construir algo especial”, iniciou.

Em relação ao jogo, Ricardo Catalá destacou que o plano era contra-atacar o Brusque no segundo tempo, quando o Leão tinha vantagem de um gol de diferença.

“Infelizmente, numa situação de bola parada, o Brusque conseguiu empatar. Acho que o jogo ficou bem aberto depois. Os dois times tiveram chances de sair com a vitória. Acho que a gente fez um bom jogo”, acrescentou.

Ricardo Catalá também valorizou o empate, mas reconheceu que a vitória atenderia melhor as emergências do Remo na competição.

“Diante da nossa situação na tabela, somar três (pontos) teria sido o ideal, mas levar um ponto é muito importante e pode fazer a diferença para os nossos objetivos”, prosseguiu.

“A frustração depende. O copo é meio cheio e meio vazio. Se você olhar nossa situação na tabela, em que a gente precisa fazer um campeonato de recuperação e é emergencial somar o maior número de pontos, a gente sai chateado porque entende que era possível vencer”, reforçou.

“Por outro lado, vir aqui e pontuar é muito importante. O adversário é qualificado”, continuou Ricardo Catalá.

O profissional do Remo também evitou falar sobre o antecessor, Marcelo Cabo, e disse ter “respeito” pelo colega de profissão. “Grande treinador”, definiu.

Ricardo Catalá ainda descreveu como está o elenco do Remo. “O que eu posso dizer é que, desde a minha chegada, eu vejo brilho no olho dos atletas, a torcida nos empurrando. Foi fantástica lá (em Belém) e aqui. Eu vejo os jogadores comprometidos, se cobrando, competindo e indo até o limite”, elogiou.

Ricardo Catalá concluiu observando que o Remo vai ter um calendário apertado nas próximas rodadas de Série C, o que significa pouco tempo para treinar.

Na visão dele, a cobrança interna entre os jogadores é um detalhe importante para que o time paraense tenha condições de reagir.

“Isso, com certeza, é o que vai sustentar todas as outras coisas boas que vão vir quando nós tivermos tempo para treinar”, concluiu o treinador do Remo.

Assista a entrevista pós-jogo de Ricardo Catalá, treinador do Remo: