Wanderley Nogueira ameniza treta de John Textor com conselho do Botafogo: “Essa briga é idiota”
Comunicador criticou a postura dos conselheiros do Glorioso; discussão está associada a falta de investimentos em outras modalidades esportivas
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O jornalista Wanderley Nogueira analisou a briga entre John Textor e o Conselho Fiscal do Botafogo, durante o “Bate Pronto”, da Jovem Pan, nesta sexta-feira (16). Para o comunicador, a discussão devido a falta de investimentos pode ser um grande entrave para o líder do Brasileirão.
“A SAF não é uma varinha mágica, mas o trabalho tem sido bom. Ela segurou o treinador quando o treinador estava sendo xingado, a SAF está pagando algumas contas, paga em dia. Melhorou com a SAF”, iniciou o comunicador, destacando o trabalho da administração feita pelo grupo de John Textor.
“Acho que é uma briga idiota. O conselho deveria soltar rojão por ter alguém que chegou para dar uma injeção financeira. O Botafogo continuará com o seu nome, a história não irá desaparecer e o time está ganhando em campo. O que os caras querem mais? Os conselheiros se incomodam quando chega alguém [SAF], que vai mandar mais do que eles”, finalizou.
SAF x Conselheiros do Botafogo
A discussão entre o Conselho Fiscal e a SAF do Botafogo, teve início nesta semana, quando os conselheiros do clube reprovaram o balanço financeiro de 2022. Inconformado com a situação, John Textor não poupou palavras para criticar o grupo.
”Esses covardes sem rosto querem criar uma Terceira Guerra Mundial entre o clube e a SAF. Eles vão matar coisas como essa. Somos amigos do clube associativo e ninguém me pediu para fazer isso”, declarou o gestor do time Alvinegro.
Um dos questionamentos está relacionado aos outros setores do Glorioso, que estão além do futebol. O administrador do clube apresentou o seu balanço e destacou a importância de investimentos em outras modalidades esportivas.
“Eu me preocupo com o remo do Botafogo. Estou comprando novos barcos para o setor de regatas. Esses caras não dão nenhum dinheiro. Eu estou investindo 20 mil dólares (R$ 96,2 mil) em barcos de remo para que o Lucas (Verthein), que é um ótimo remador, tenha um barco top e possa ganhar nas Olimpíadas”, destacou o comandante da SAF Alvinegra.
Por fim, John Textor também criticou a falta de apoio ao basquete do Botafogo. Para o norte-americano, o esporte é ignorado pelos conselho fiscal do clube.
“os meninos de 15 anos treinam com bolas de merda. Bolas custam 20 dólares. Eles não têm dinheiro sequer para comprar bolas e, ainda assim, dizem que eu sou ruim para o clube. O que estou fazendo é gastar meu tempo fazendo essas coisas. Se eles querem ser líderes, deveriam fazer com os próprios nomes e rostos. Não façam isso em segredo, como covardes, vazando coisas para a imprensa. E antes de fazer, doe uma p** de uma bola de basquete para as crianças do Botafogo”, desabafou.”
