Atlético-MG descarta demissão precoce, mas Felipão convive com “sombra” de antigo treinador
Felipão tem contrato com o Atlético-MG até dezembro de 2024; treinador ainda não venceu desde que assumiu o time do Galo
Pedro Souza/ Atlético-MG
O Atlético-MG ainda não conseguiu vencer sob o comando de Luiz Felipe Scolari. Apesar da contratação do veterano, o rendimento do time está longe do ideal e entra em campo contra o Flamengo, neste sábado, pelo Campeonato Brasileiro, pressionado pela falta de bons resultados na temporada.
O Torcedores.com apurou que a “sombra” de Cuca começou a rondar a Cidade do Galo. Sem clube desde que deixou o Corinthians, o técnico foi o predileto dos dirigentes antes da chegada de Felipão.
Agora é lembrado nos bastidores do clube a cada tropeço do time alvinegro na temporada. Entretanto, publicamente a diretoria descarta a queda precoce de Luiz Felipe Scolari no Atlético-MG. Em sete jogos, o Galo obteve quatro empates e teve três derrotas.
No último sábado contra o Grêmio, em Porto Alegre, o Atlético-MG esteve perto de vencer. Tal cenário acabaria com qualquer possibilidade de demissão de Felipão. Não fosse do outro lado um time sem o craque Luís Suárez, que conquistou a vitória após interferência do VAR.
O Atlético-MG, nesse momento, ocupa a 12ª colocação e soma 21 pontos o Brasileirão. A campanha o coloca fora da zona de classificação para qualquer competição internacional no ano que vem. Além disso, o afasta de qualquer possibilidade de brigar pelo título.
Ainda segundo apurou a reportagem, a diretoria alvinegra entende que o rendimento do time melhorou com Felipão. Porém, o treinador ainda aguarda a chegada de reforços para encorpar o elenco para voltar a disputar uma vaga na Copa Libertadores da América.
Mesmo assim, ficar fora da zona de classificação para uma competição é algo que não passa pela cabeça dos dirigentes, que não pensariam duas vezes em mudar de ideia sobre o futuro de Felipão que tem contrato até dezembro de 2024.
Reforços
Com apenas cinco dias restantes para o fechamento da janela de transferências, o Atlético-MG não apresentou qualquer movimentação no mercado de contratações. A única mudança para o segundo semestre foi a reintegração de Alan Franco, após defender por empréstimo Charlotte FC, dos EUA, e no Talleres, da Argentina.
Além do prazo curto para realizar novas contratações, o Galo parece não estar interessado em reforçar sua equipe para buscar uma reviravolta no desempenho ruim em campo. Pelo menos, é o que afirmou o diretor de futebol, Rodrigo Caetano.
“Todos sabem que, depois das últimas saídas, estamos cumprindo rigorosamente o orçamento que nos foi passado. Se for possível e estiver dentro do orçamento trazer algum jogador que venha para fazer a diferença, a gente não vai medir esforços”, disse o dirigente antes de prosseguir:
“Agora, contratar para compor elenco ou fazer qualquer tipo de aposta, nós não vamos fazer. Preferimos fazer o que já estamos fazendo, dar espaço para os garotos da base. Temos aqui jogadores de muito bom nível e que talvez careçam de uma oportunidade. Tem o Alisson entrando nos últimos jogos, Vitinho, Cadu, Paulo Vitor”, finalizou.
