Milly Lacombe aponta grande diferença do futebol feminino para o masculino: “Curioso”
Comentarista publicou um texto opinativo elencando cinco pontos importantes que os homens poderiam utilizar como exemplo
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Sucesso de público nos estádios da Austrália e Nova Zelândia, a Copa do Mundo Feminina tem sido amplamente aclamada. Aproveitando que a competição está em curso inicial, a jornalista Milly Lacombe utilizou sua coluna no UOL Esporte, para destacar alguns pontos interessantes vistos no futebol feminino, que o masculino deveria absorver.
O primeiro ponto citado por Milly Lacombe é o fato das jogadoras não executarem pressões excessivas contra a arbitragem, seja numa reclamação por alguma marcação e até mesmo durante a espera para checagem junto ao VAR.
“A arbitragem tem espaço para trabalhar. Não há pressão sobre marcações, não há chiliques quando o VAR está analisando e a juíza aguarda para apontar o veredito, não estamos vendo jogadoras ou treinadores revoltadas e revoltados com arbitragem durante ou depois do jogo. O curioso é que é a mulher o gênero associado a destemperos e histeria, mas são os homens que agem assim no futebol. O comportamento respeitoso faz ganhar o futebol, que vive de ritmo”, disparou Milly Lacombe.
Ainda no texto, a jornalista destacou que as mulheres não simulam lances, chegando a dar uma alfinetada em Neymar, pontuou sobre o clima amistoso nas coletivas, bem como a relação entre as atletas.
“Não há aquela neymarização ruim do jogo: ninguém sai rolando depois de receber um bico na canela, não se leva às mãos ao rosto depois de um encontrão, não há tentativas teatralizadas de manipular a arbitragem. Outra vez, ganha o jogo”, disse Milly Lacombe.
Depois de estrear com vitória diante do Panamá, a seleção brasileira volta a campo neste sábado (29), às 7h (de Brasília), diante da França, em jogo da segunda rodada. Triunfando novamente, as comandadas de Pia Sundhage carimba o passaporte às oitavas de forma antecipada.

