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SAF do Vasco passa por mudança na direção

Criticado por torcedores devido a uma possível ligação com o Flamengo, dirigente deixa cargo em meio à crise no Gigante da Colina

Por Victor Martins em 25/07/2023 15:52 - Atualizado há 2 anos

Daniel Ramalho/Vasco

A crise do Vasco parece não ter fim, com o time agora indo parar na lanterna do Brasileirão Série A. Para tentar estancar o mau momento e aplacar revoltas internas e externas, mudanças foram feitas na estrutura da SAF no começo desta semana.

A 777 Partners, acionista majoritária do clube, definiu a saída de Luiz Mello do cargo de CEO do clube, nesta terça-feira (25). De acordo com o GE, o dirigente será substituído pelo diretor financeiro Lúcio Barbosa de forma interina até um novo nome assumir a posição.

Luiz Mello se tornou um dos principais alvos de conselheiros e torcedores desde que assumiu o cargo de CEO vascaíno. Um dos principais fatores foi o fato de ter uma possível ligação (ser sócio) com o Flamengo, que seria contra uma cláusula contratual (que impede que funcionários da SAF tenham ligações com outros clubes que não o Vasco), algo negado pelo dirigente.

Por conta disto, foi acusado de ‘flamenguista’ por torcedores, que apontavam que diversas decisões tomadas por Mello seriam ‘intencionais’ para prejudicar o Gigante da Colina. E se tornou um dos mais criticados pelos vários protestos realizados diante dos maus resultados na temporada. E foi, inclusive, ameaçado de morte.

Além de críticas de torcedores e conselheiros, os resultados do clube dentro de campo e uma suposta má avaliação de seu trabalho como CEO também teriam sido cruciais para a saída do dirigente do cargo em meio à crise atual que vive o Cruzmaltino.

SAF nega demissão e diz que Mello foi ‘promovido’

A direção do Vasco SAF, no entanto, prontamente negou a informação da demissão de Luiz Mello. Segundo comunicado da empresa, o dirigente recebeu uma ‘promoção’ da 777 Partners para trabalhar com os investidores vascaínos no exterior.

Tal cargo não foi revelado, mas este seria apontado pelos acionistas por considerar o clube brasileiro ‘referência’ dentre os clubes aos quais a empresa americana tem controle acionário.

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