Luis Rubiales, presidente da Federação Espanhola, se manifesta após polêmica na Copa: “Não vou renunciar”
Presidente da Federação Espanhola de Futebol rejeita pedido de demissão após pressão
DOHA, QATAR - DECEMBER 01: Royal Spanish Football Federation President Luis Rubiales looks on prior to the FIFA World Cup Qatar 2022 Group E match between Japan and Spain at Khalifa International Stadium on December 01, 2022 in Doha, Qatar. (Photo by Ryan Pierse/Getty Images)
O mundo inteiro noticiou o beijo de Luis Rubiales em Jenni Hermoso, após a vitória da seleção espanhola na Copa do Mundo de Futebol Feminino.
Assim, após a indignação das atletas, em um clima que já estava ruim, entidades da Espanha e internacionais pressionaram para a demissão do presidente da Federação Espanhola de Futebol, porém o mandatário rejeita a possibilidade.
Demissão de Luis Rubiales?
No que depender do mandatário, não há chances para um pedido de demissão após o incidente com Jenni Hermoso. Após o beijo, o presidente da Federação Espanhola de Futebol minimizou a ação inicialmente, posteriormente publicaria um vídeo pedindo desculpas sobre o incidente.
O pedido de desculpas não foi suficiente para a comunidade internacional, que se revoltou com as ações de Rubiales. Assim, foi convocada uma assembleia-geral extraordinária da Federação espanhola para discutir o assunto nesta sexta-feira (25.08). No local, o mandatário rejeitou a possibilidade de um pedido de demissão.
Segundo informações da imprensa espanhola, Luis Rubiales declarou repetidamente: “Não vou renunciar, não vou renunciar”. Em vídeo publicado durante o final de semana pediu “perdão total” e garantiu que o momento com a atacante foi: “espontâneo, mútuo, eufórico e consentido”. Aliás, declarou que a pressão social e midiática sofrida seria “um assassinato social. Estão tentando me matar”.
Revolta gera ações
A pressão dos meios de comunicação e também das atletas, que já viviam clima ruim nos bastidores, não parecem ser os únicos fatores que deixam a permanência de Luis Rubiales ameaçada. A vice-presidente da entidade, Yolanda Díaz, tem feito pressão na Federação Espanhola para exigir sua renúncia, o que foi categorizado pelo mandatário como: “falso feminismo que não busca a verdade”.
Segundo informações do ‘Correio Braziliense’, sindicatos de jogadores, treinadores, equipes e jogadores, também têm se posicionado contra o presidente.
Por fim, a FIFA decidiu, então, abrir um processo disciplinar. No alto escalão do país, o presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, assim como seu Ministro de Cultura e Esportes, Miguel Iceta, censuraram o gesto e consideraram apenas um pedido de desculpas muito pouco para o acontecido.

