Magrão elogia Enner Valencia e minimiza briga com atacante do Internacional: “Mimimi do caramba”

Logo após o término da partida entre Internacional e Corinthians, empatada em 2 a 2 no último dia 5 pelo Brasileirão Série A, uma confusão chamou a atenção no Beira-Rio. Ainda no gramado, Enner Valencia discutiu com Luiz Adriano e, enquanto se dirigia ao vestiário, voltou para empurrar o gerente esportivo colorado Magrão.

O ex-volante e hoje dirigente do Internacional esclareceu o episódio no podcast Um Assado para…, do canal do YouTube do jornalista Duda Garbi. Magrão confessou não lembrar o que disse para Enner Valencia, que motivou o equatoriano lhe dar o empurrão. Também não recordou o que ouviu do camisa 13 colorado.

“Eu sei o meu posicionamento como diretor, eu fui pra tirar os caras (Valencia e Luiz Adriano) da briga. Discussão de jogo, fui tentar separar. Acabou. Os caras se abraçaram no vestiário”, justificou Magrão.

Dessa forma, o gerente esportivo do Internacional mencionou algumas críticas que recebeu nas redes sociais. Na ocasião, fez uma publicação em sua conta no Instagram com esclarecimentos um pouco depois do ocorrido, ao invés de um posicionamento em vídeo.

“Magrão tinha que falar, não postar. Mas tudo hoje o que você faz é, me desculpa, um mimimi do caramba. Tudo o que você fala é deletado, cancelado. Quero que se f… se cancela ou não, vai mudar nada pra minha vida. Quem paga minhas contas sou eu”, protestou.

“Me serve o Enner Valencia estar indignado”, opinou o ex-meia do Internacional

Então, Magrão enalteceu o estilo de Enner Valencia no Internacional, pois lembrou que era igual ao equatoriano nos tempos de jogador. “Como que eu vou cobrar do Enner uma atitude dele, eu como diretor? Eu tenho um passado. Ele ficou nervoso porque eu tirei ele e tal, se eu era assim”, declarou. “Eu quero que o cara esteja nervoso, seja sanguíneo no jogo mesmo”, complementou Magrão.

Por fim, o dirigente colorado considera a confusão uma página virada, além de não poupar elogios a Enner Valencia. “Ali, acertou, morreu. É pedra em cima. O Inter tá acima de mim, do Enner, de todo mundo. E o cara é gente boa pra caral… O cara quer ganhar, quer fazer gol. Me serve. Me serve o cara estar indignado porque o diretor puxou e tirou ele da briga”, concluiu.