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Paulo Turra fala sobre saída do Santos

Técnico deixou o comando do Peixe após sete jogos e apenas uma vitória. Time está no Z-4 do Brasileirão

Por João Cunha em 12/08/2023 12:15 - Atualizado há 2 anos

O técnico Paulo Turra deixou o comando do Santos após empate diante do Athletico-PR por 1 a 1, pela décima oitava rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador comandou o time paulista em sete partidas e obteve cerca de 28% de aproveitamento nesta temporada. Foram apenas uma vitória e três empates.

Em entrevista ao site ‘ge’, o técnico comentou sobre a saída precoce do Peixe, clube com quem tinha um contrato até o meio da próxima temporada. A saída do comandante envolveu conversa direta com o presidente Andres Rueda, mas também uma mudança geral no futebol após o episódio de suposto assédio sexual do então diretor Falcão.

De acordo com Turra, sua relação com o diretor de futebol do Santos não era de proximidade. Ele relatou que quando o dirigente estava chegando ao clube os treinamentos dentro de campo já estavam em andamento, mas que houveram conversas durante o período de almoço sobre jogadores e contratações.

O ex-comandante do Peixe, no entanto, disse que sua agenda no clube era muito mais de reuniões com o presidente, scout e staff. Ele ressaltou as mudanças feitas durante sua gestão na comissão técnica. 

Turra disse que um acordo havia sido feito no Santos para os jogadores chegarem pontualmente às 9h da manhã, uma vez que o treino seria às 10h. Também houve mudança para que o café da manhã e o almoço os jogadores fossem feitos no clube porque os treinamentos seriam mais intensos e mais fortes. 

“Deixei muito clara a questão dos treinamentos com eles. Um exemplo: o treino estava marcado para 10h, os jogadores tinham que estar no CT até 9h. Não teve atraso de ninguém (exceção foi Soteldo)”, afirmou.

Balanço de Turra no Santos

Apesar dos resultados em campo não terem chegado, o técnico acredita que o time colherá os frutos do seu trabalho com Aguirre. Ele ressaltou a mudança realizada no comportamento da equipe e informou que aumentou a quilometragem percorrida pelos atletas dentro de campo.

“Falei com os jogadores e provei que eles tinham que correr mais. Expliquei e convenci eles. Contra o Goiás, corremos 110 km, contra o Athletico foram 104 km, contra o Botafogo foram 107 km. São comportamentos que eu cobrava”, completou.

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