Vampeta reage à declaração polêmica de Neymar na seleção: “Tá de brincadeira”
Comentarista reprova frase dita pelo craque da seleção em entrevista coletiva
Neymar seleção
Ainda sem estrear pelo Al-Hilal, Neymar vê com bons olhos o nível técnico do futebol local com a chegada de outros grandes nomes do futebol mundial. Perguntado se a qualidade do futebol local está abaixo das principais ligas europeias, o craque da seleção surpreendeu e colocou a liga saudita acima da francesa. Vampeta, porém, não concorda e vê o jogador fazendo média.
“Ele está de brincadeira. Por mais que esteja passando por dificuldades financeiras, você tem o Lyon. O Olympique de Marselha, o próprio PSG, fundado em 1970, mas que está investindo pesado em jogadores do mundo todo. Conseguiu reunir Neymar, Messi e Mbappé. Outros clubes de tradição que hoje não vivem mais o auge. O Saint-Etiénne, era um dos clubes mais títulos franceses, o Lille, o Nantes teve um momento muito bom quando eu joguei na França. A Arábia Saudita é um oba oba como a China já fez”, disse Vampeta.
“O Neymar está agora na Arábia Saudita e tem que dizer isso mesmo, está certo. Valorizar o que é dele. Faz parte”, acrescentou.
Na véspera de Brasil e Bolívia, Neymar foi o escolhido para falar com os jornalistas. Além do ciclo agora iniciado por Fernando Diniz, o atacante falou da saída do PSG, do novo desafio no Al-Hilal e a respeito do nível técnico da liga saudita.
– Todo mundo falava isso quando fui para o Campeonato Francês, e foi onde mais apanhei na minha vida. Não tem muito o que falar sobre isso, só quem joga sabe o que é difícil. Tenho certeza que não vai ser fácil ganhar o Campeonato Saudita, outras equipes se fortaleceram, tem jogadores renomados, vai ser muito interessante, e tenho certeza que vocês vão assistir – completou o craque.
Para a surpresa de todos ali presentes, o camisa 10 da seleção destacou a força da liga local, que agora ganha outros holofotes com a chegada de outros grandes nomes do futebol mundial.
Neymar capitão?
Depois do camisa 10, veio Fernando Diniz conversar com a imprensa. Indagado sobre quem será o seu capitão diante dos bolivianos, o treinador preferiu não adiantar.
“Meu capitão? Essa é uma pergunta muito difícil, mas tu vais esperar até amanhã (risos). Para eles é uma coisa diferente, mas pra mim é bastante comum. Minha ação no futebol é promover o bem-estar deles em campo. Desenvolvo o jogo a partir do pensamento do jogador. O futebol tem um padrão rígido, mas temos um trabalho tático rigiso”, afirmou.
