Chegada de Tite influencia cenário político do Flamengo
Treinador ainda divide opiniões nos bastidores do Rubro-Negro e grupos políticos emitem carta
Flamengo Landim Braz
Após semanas de especulações, Tite assumiu de fato o comando do Flamengo. Apesar das grandes expectativas, a escolha do ex-técnico da Seleção Brasileira não foi unanimidade nos grupos políticos do time da Gávea.
Algumas lideranças emitiram cartas de boas-vindas ao treinador e aproveitaram para alfinetar a oposição.
Em 6 de outubro, um grupo de conselheiros, que inclui os ex-presidentes Márcio Braga e Eduardo Bandeira de Mello solicitou uma CPI (Comissão Provisória de Inquérito) contra a gestão de Rodolfo Landim em razão dos R$ 46 milhões gastos em multas rescisões de treinadores.
A oposição lembrou que é fundamental para o clube ter uma gestão que se dedique a um projeto mais duradouro para evitar gastos com multas rescisórias milionárias.
É importante destacar que a demissão de Jorge Sampaoli, que tinha vínculo com o Rubro-Negro até dezembro de 2024, foi a quinta saída de treinadores com pagamento de multa na gestão Landim. Para arcara com a saída do treinador argentino, o clube desembolsará R$ 51,1 milhões.
Abel Braga não quis receber a rescisão ao saber da negociação de Jorge Jesus. Renato Gaúcho e Dorival Júnior não renovaram o contrato após o final do vínculo.
Flamengo hoje
Na 5ª colocação do Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro aguarda a estreia dos trabalhos de Tite. O próximo jogo do Flamengo será como visitante contra o Cruzeiro na quinta-feira (19), às 19h (horário de Brasília).
