São Paulo pretende não medir esforços para manter Lucas Moura
Segundo o diretor de futebol do Tricolor, Carlos Belmonte, craque quer manutenção de time competitivo para os próximos anos
Com o título da Copa do Brasil e uma consequente vaga na próxima edição de Copa Libertadores, o São Paulo já começa a planejar a temporada 2024 do futebol brasileiro, ao mesmo tempo em que busca novas vitórias para evitar toda e qualquer chance de rebaixamento.
O Clube do Morumbi já definiu o primeiro objetivo para o ano que vem: manter Lucas Moura. Em entrevista concedida ao site Globo Esporte, o diretor de futebol são-paulino, Carlos Belmonte, foi direto: o Tricolor não vai medir esforços para assegurar a permanência do jogador.
“Do nosso ponto de vista, ele é o principal reforço que desejamos para 2024. Se pudermos gastar todas as nossas balas em um atleta, será na permanência dele. Isso está claro para nós. Não quero gerar expectativa nem colocar pressão”, iniciou.
O contrato entre as partes é válido até o final deste ano. Segundo o noticiário esportivo, Lucas Moura está acertado para jogar nos Estados Unidos, quando o vínculo expirar. O São Paulo, entretanto, mantém esperanças.
“Vamos respeitar o combinado porque ele respeitou tudo com a gente. Mas claro que é nosso desejo máximo tê-lo aqui. Já estamos conversando com os empresários e deixando o Lucas à vontade. Vamos fazer uma proposta importante”, garantiu Belmonte.
O dirigente também afirmou que, para Lucas Moura, o mais importante não é o tamanho do salário, mas sim a capacidade do São Paulo ser competitivo para disputar títulos a partir de 2024.
Belmonte também avaliou que o meia-atacante dificilmente vai defender outro clube que não seja o Tricolor, caso ele decida permanecer no Brasil.
“Ele quer ganhar campeonatos e não só participar. A gente também. Vamos fazer o máximo de esforço. Se o Lucas decidir permanecer no Brasil, vai seguir no São Paulo. Não tenho dúvidas”, afirmou.
Belmonte encerrou reconhecendo que o contexto econômico não é totalmente favorável para o São Paulo. “Sabemos o quadro que enfrentamos. O Lucas, se estalar os dedos, vai ter proposta do exterior muito superior à nossa”, explicou.
“Ele tem mercado e sabemos que a proposta árabe que ele tinha era muito maior que a nossa, dos Estados Unidos também. Depende do Lucas querer permanecer no Brasil. Ele vai ter proposta que não vamos ter como concorrer. Contamos com o desejo dele”, finalizou.

