Wanderley apoia ideia da CBF para o Brasileirão Série A em 2024: “Valorizar o último campeão”
Durante o programa Bate Pronto dessa segunda-feira (16), o jornalista falou sobre uma novidade que a CBF planeja para a abertura campeonato do ano que vem.
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A CBF quer dar um brilho especial à abertura do Campeonato Brasileiro de 2024. Para isso, o presidente Ednaldo Rodrigues sugeriu uma espécie de rodada especial com uma disputa entre o clube campeão do ano anterior e outra equipe grande.
O jornalista da Jovem Pan Wanderley Nogueira comentou e se posicionou favoravelmente: “Eu gosto da ideia do presidente da CBF. Eu acho que colocar uma coisa diferente, uma coisa pomposa, uma gravata borboleta na abertura do campeonato é legal”.
Nogueira ressaltou que é importante a entidade máxima do futebol brasileiro ver com outros olhos a competição, já que a prática é comum em outros lugares.
Ele ressaltou que a ideia da abertura no Brasileirão Série A, contudo, tem de ser bem elaborada para não conflitar com o calendário dos campeonatos estaduais:
“Mas e os outros jogos? Eles [a CBF] vão ter de dar um jeito no calendário. É muito provável que esse tipo de mudança só tenha sido feita, só tenha prosperado, depois que ele consultou pelo menos alguns dos dirigentes dos grandes clubes brasileiros.”
Brasileirão e estaduais
Nogueira toca em um assunto que gera bastante debate: a importância dos estaduais no calendário nacional de futebol.
Diferentemente de Mauro Cezar Pereira e Flávio Prado, críticos ferrenhos dos estaduais, Nogueira é a favor da manutenção desse tipo de campeonato: “Eu acho que eles não devem terminar, eles podem ser diluídos ao longo do ano, é legal.
Acho que dá uma ajeitada boa, é uma coisa que pode ser pensada. Eu sempre aprovo discussões, formato de disputa. Acho que tudo aquilo que pode provocar uma certa emoção é muito legal”.
Outro lado
Pilhado questionou se essa não seria uma forma de ‘tapar o sol com a peneira’, pois não foca em assuntos que realmente interessam, como a qualidade da arbitragem no Brasileirão Série A.
Nogueira ressaltou que o questionamento é válido, mas não desmerece a ideia do jogo de abertura, que é um assunto totalmente diferente.

