Diniz ou Ancelotti? Presidente do Fluminense conta resposta sobre futuro da seleção brasileira
CBF deixou aviso claro em conversa com o mandatário máximo do clube carioca
MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC
Em entrevista ao Charla Podcast, Mario Bittencourt projetou o futuro de Fernando Diniz. Contratado de forma interina para dirigir a seleção brasileira, o treinador possui compromisso no cargo até o meio de 2024, período em que Carlo Ancelotti deve chegar para assinar com a CBF. Dessa forma, segundo Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, o plano segue traçado nos bastidores.
Neste cenário, Diniz possui data marcada para deixar o comando do Brasil. Porém, devido ao prazo apertado, o treinador da seleção na Copa América segue indefinido, algo que será alinhado nos próximos meses.
“Ele me confirmou e segue me confirmando que é um trabalho de um ano, e depois vem o Ancelotti. Até o momento dessa entrevista aqui é isso. O Diniz fica até o meio de 2024 e tem contrato até o final de 2024, com o nosso desejo de renovar até o final de 2025. A última vez que eu estive com o presidente Ednaldo, e nos falamos olhando no olho, eu falei: ‘O projeto segue o mesmo?’. Ele falou: ‘Segue o mesmo’. Em junho de 2024 vai chegar o Ancelotti.“, disse.
Na sequência, o presidente do Fluminense apontou que não pode cravar a permanência de Diniz no Fluminense. Isso porque o profissional, caso receba um convite definitivo da CBF, pode aceitar o projeto de dirigir o Brasil na próxima Copa do Mundo.
“Eu sou muito do hoje. Amanhã a gente não sabe nada. Não temos controle sobre nada. Hoje, a situação é essa. Se for mudar, vou tentar fazer de uma forma que o Fluminense saia privilegiado. Com todo amor que eu possa ter pela seleção, minha família é o Fluminense. Para mim, é o maior time do mundo. Vou brigar até a morte para que o Fluminense tenha o Diniz até o tempo que eu quero, até o final da minha gestão em dezembro de 2025. Mas não depende só de mim, depende dele também. Se ele entender que quer ser o treinador da seleção, a gente tem que compreender pelo que ele fez por nós.”, concluiu Mario Bittencourt.

