Fernando Prass se emociona ao relembrar de corte nas Olimpíadas de 2016
Ex-goleiro do Palmeiras comentou sobrea a lesão que sofreu na seleção brasileira e encurtou suas chances de defender a camisa canarinho.
Fernando Prass em entrevista ao Charla Podcast (reprodução)
O ex-goleiro Fernando Prass viveu entre 2015 e 2016 talvez os grandes anos de sua carreira vestindo a camisa do Palmeiras.
Em 2015, foi um dos grandes protagonistas da conquista da Copa do Brasil daquele ano, marcando o gol do título diante do Santos.
Em 2016 Marcos seguiu bem e suas atuações renderam uma convocação para disputar as Olimpíadas, na qual o Brasil foi campeão. Ele foi um dos três escolhidos com idade acima de 23 anos.
Porém, antes mesmo da competição começar, em um treinamento, Prass se machucou e foi cortado, dando lugar para Weverton, na época goleiro do Athletico-PR.
A desconvocação da seleção brasileira foi só parte do problema: com a lesão, Prass foi perdeu o restante de temporada pelo Palmeiras, quando o Verdão sagrou-se campeão Brasileiro, título que não conquistava desde 1994.
Fernando Prass relembra o corte da seleção
Em entrevista ao “Charla Podcast”, Fernando Prass falou sobre esse corte nas Olimpíadas. Primeiro, Prass relembrou como foi a lesão.
“Me machuquei na Granja Comary, faltando 10 dias para começar a Olimpíada. Machuquei do nada. Um tapete, campo macio, quebrei o cotovelo.
No treino, eu fiz uma defesa e senti uma dorzinha, mas ficou inchado. Então, eu saí para não correr risco. Fiz exame e deu inconclusivo, porque tinha uma linha de fratura, mas não dava para saber se era uma fratura antiga.”
“Teve um amistoso contra o Japão, eu disse que não iria jogar, mas fui só aquecer. Aí, no último lance do aquecimento, eu defendi uma bola e fez um barulho no meu braço. Na hora eu sabia que tinha quebrado”, relembrou.
Prass fala sobre superação
Em seguida, o goleiro foi perguntado sobre a força que teve para superar uma lesão séria em um de seus melhores momentos da carreira, perdendo a chance de disputar uma Olimpíadas.
Fernando Prass, então, disse que buscou motivações. Uma delas, era voltar a tempo de ser campeão pelo Palmeiras:
“Eu ia fazer o que? Ia me matar? Ou entrava em depressão e largava o futebol, ou eu cumpria o meu luto de três dias e seguia, mas poderia ficar me lamentando para sempre ou poderia voltar.
Então, comecei a botar metas. E uma delas era estar no jogo do título Brasileiro do Palmeiras. Se eu não fui campeão Olímpico, eu ia ser campeão Brasileiro depois com o Palmeiras depois de 23 anos.”
“Eu me dediquei muito, fui superando os prazos que os médicos davam e consegui voltar no último jogo do Palmeiras. Depois falam que fulano deu sorte, deu azar… não tem sorte e azar. Eu não dei sorte de me recuperar a tempo de ser campeão, eu trabalhei pra caramba”, finalizou Prass.
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