FIFA pune Brasil e Argentina após confusão em jogo no Maracanã nas Eliminatórias
Federação soltou uma lista de punições que envolvem outras partidas da competição
A FIFA soltou, na última quarta-feira 10 de janeiro, uma circular com várias punições relativas à última rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo em 2023. Entre as partidas citadas, está o clássico entre Brasil x Argentina, realizado no Maracanã, no dia 21 de novembro, e que terminou com a vitória dos atuais campeões mundiais por 1 a 0.
Especificamente, sobre esse jogo, só o Brasil foi multado em 20.000 francos suíços (cerca de R$ 115 mil), por “Desordem na segurança em volta do estádio”, como pode ser visto no documento oficial.
Na ocasião, torcedores argentinos entraram em confronto com as forças policiais do Rio de Janeiro no setor das arquibancadas destinadas a eles no Maracanã. A confusão causou o atraso no inicio do clássico em 30 minutos. Isso aconteceu, principalmente, porque a CBF e a AFA decidiram por não isolar torcidas brasileira e argentina no estádio.
CONMEBOL e CBF se eximiram de culpa em comunicados
Na época da confusão, tanto a CBF quanto a CONMEBOL se eximiram de culpa em seus comunicados oficiais.
“A CBF reafirma que foram cumpridos rigorosamente o plano de ação, de segurança e operação da partida, tal qual foram aprovados pela Polícia Militar RJ e demais autoridades”, diz um trecho da nota em nome da Confederação Brasileira de Futebol.
Já, a CONMEBOL, disse não ter nenhuma responsabilidade nos incidentes, pois, não é a entidade organizadora das Eliminatórias.
“Destaca-se que a CONMEBOL não é organizadora das Eliminatórias para a Copa do Mundo. O desenvolvimento das regras que regem as eliminatórias, bem como a decisão de abertura de investigação e a aplicação de possíveis sanções, são competências exclusivas da Fifa.”, salientou a Confederação Sul-Americana.
Argentina é punida por outros incidentes
Na mesma circular, do último dia 10 de janeiro, a FIFA puniu a Argentina por incidentes nas partidas contra Equador e Uruguai por retardamento e racismo. A seleção albiceleste terá que jogar com 50% da capacidade de público, em sua próxima partida como mandante, diante do Chile, em setembro.
Longe desses bastidores, a seleção brasileira pré-olímpica, se prepara para buscar uma vaga nas Olímpiadas de Paris com Endrick.
