Mauro Cezar alerta três clubes do Brasileirão sobre dívidas: “Vai custar caro”
Jornalista incluiu o Corinthians em recado sobre risco envolvendo situação financeira nos bastidores
Jogo do Brasileirão Série A - (Staff Images _ CBF)
Em debate sobre a postura do Corinthians no mercado da bola, Mauro Cezar destacou que o clube não tem condições de encarar outras potências financeiras do Brasil. Apesar do interesse por Luiz Henrique, alvo do Flamengo, o presidente do Timão sinalizou que não vai entrar em leilão pelo jogador do Betis.
“Como é que pode abrir mão de uma coisa que não pertence a ele? Nem tem o dinheiro para contratar. Qualquer dividida financeira do Corinthians com Flamengo, Palmeiras, Atlético, Bahia… o Corinthians não tem a menor chance, a não ser que faça uma loucura de endividar mais o clube comprometendo as finanças do futuro mais ainda.”, disse Mauro Cezar, em discurso no programa Posse de Bola.
Na sequência, Mauro Cezar trouxe um alerta sobre as finanças de Fluminense e Internacional. Isso porque, em sua visão, os clubes em questão estão priorizando o atual momento e, no futuro, a situação pode custar caro em forma de dívidas “impagáveis”.
“Pouco tem se falado sobre isso. Tem essa questão da liga, venda de direitos por 50 anos, grana que vai entrar em alguns clubes que vai tirar do sufoco, mas vai custar caro lá na frente. O Fluminense já pegou dinheiro adiantado, metade dos R$ 100 milhões, e depois como é que fica?”
“O Internacional… vários clubes grandes estão entrando nessa vibe que não vai custar barato lá na frente. Está se comprometendo receita futura, mas o futuro virá. Virão jogos, despesas, salários, pagamento de multa rescisória…”, completou.
Mauro Cezar vê “boa vontade” da imprensa com o Corinthians
Aprofundando-se na questão do Corinthians, Mauro Cezar acredita que Augusto Melo está sendo pouco pressionado pela imprensa. Anteriormente, o presidente do Timão demonstrou interesse por Gabigol, mas o acordo sequer ficou perto de virar realidade.
“O Corinthians fica atirando para todos os lados, como se estivesse em uma situação privilegiada, e a situação financeira é péssima. Há uma condescendência de boa parte da mídia, um tratamento curioso da mídia. O presidente é pouco questionado.”, apontou.

