Cruzeiro: diretor da SAF prevê clube com “um dos menores” orçamentos do Brasileirão Série A
Raposa buscou um maior fortalecimento do seu ataque; equipe busca bons resultados na temporada 2024
Jogadores do Cruzeiro comemoram o gol de Nikão em jogo contra o Palmeiras em 2023 (Pedro Vilela/Getty Images)
O diretor de estratégias da SAF do Cruzeiro, Paulo André, revelou detalhes sobre o orçamento de contratações da Raposa ao programa Bastidores da Itatiaia, nesta sexta-feira (15). De acordo com o gestor, o time Celeste possui um dos menores orçamentos do Brasileirão Série A.
“Nós devemos ter o 15º, 16º ou 17º orçamento da Primeira Divisão. O que é, para o tamanho do Cruzeiro, por tudo que se espera, desafiador mais uma vez. Nós definimos um jeito de jogar, resgatando muito da história do Cruzeiro. Um futebol atrativo, protagonista, de ataque, envolvente”, revelou.
O clube tem mantido uma postura mais prudente em suas contratações nos últimos anos. Para Paulo André, o mercado de jogadores precisa ser analisado para que o Cruzeiro possa identificar bons reforços.
“Reforçamos as áreas de saúde, performance, análise de desempenho e mercado para a gente encontrar soluções sem poder competir financeiramente com times do mesmo tamanho do Cruzeiro”, afirmou.
“No ano passado, entre acertos e erros, montamos um time com o William de graça. Zé Ivaldo veio em fim de contrato, o Marlon vem sem investimento, o Richard vem praticamente livre. O Ramiro e o Vital vêm livres. Com criatividade, a gente reformulou a equipe para começar 2023 com equilíbrio”, completou.
Cruzeiro investiu no ataque
O grande processo de reformulação do Cruzeiro teve o seu início no última temporada, visando uma maior efetividade do ataque. Para Paulo André, o setor ofensivo pode ser sinônimo de bons resultados para o time celeste.
“Optamos por colocar dinheiro no ataque. Na nossa cabeça, nos levava a crer que o ataque com Wesley, Nikão e Gilberto, garantiria muitas coisas para a gente. Por incrível que pareça, foi onde menos andou, por uma série de motivos. Adaptação, contexto. A cada mercado, temos uma base mais sólida, uma experiência para saber qual caminho seguir”, finalizou.
