Palmeiras rebate o SPFC e inflama clima pós-clássico do Paulistão
Verdão e Tricolor vinham de um período de ‘trégua’, que parece ter terminado de vez depois do clássico deste domingo (3)
São Paulo e Palmeiras - Miguel Schincariol/Getty Images
O presidente do São Paulo, Julio Casares ‘enlouqueceu’ logo após o clássico deste domingo (3), em que o seu time empatou em 1 a 1 com o Palmeiras, no MorumBIS, pelo Campeonato Paulista.
Assim, o dirigente tricolor não deixou barato e ‘soltou o verbo’ para cima do árbitro Matheus Delgado Candançan, e ainda ‘detonou’ a postura do técnico do Verdão, Abel Ferreira.
“Hoje é um conjunto desastroso. Hoje foi um absurdo, a Federação Paulista não pode atuar dessa forma. Eu vi agora o auxiliar do árbitro xingando o Calleri, vi o auxiliar do Abel rindo e ironizando. Chega do Abel apitar jogo no Paulistão!”, falou Casares.
O presidente manifestou ainda que foi uma vergonha o que se viu no MorumBIS, com um pênalti absurdo sendo marcado para o Verdão, e depois o árbitro indo ao VAR no pênalti do Luciano e não marcando.
Julio Casares se queixa dos pênaltis, mas também da entrada do volante Richard Ríos em Pablo Maia, no início da jogada que originou o gol de Alisson.
Palmeiras emite nota e rebate São Paulo
Por sua vez, o Palmeiras emitiu uma nota e disse que dá ao São Paulo um espaço em seu estádio para que os treinadores deem entrevistas e chamou a decisão tricolor de “ato de hostilidade”, relatado à Federação Paulista.
Neste caso, o São Paulo não cedeu um espaço ao Palmeiras para que pudesse ser realizada a coletiva pós-jogo.
Veja a nota do Palmeiras
“Fomos informados pelo São Paulo, somente após o jogo deste domingo, que não haveria sala para a realização da entrevista do técnico Abel Ferreira – o backdrop com os patrocinadores do clube já estava, inclusive, instalado na sala de coletivas do Morumbi.
Como o mandante não nos ofereceu nenhuma alternativa (nem mesmo a área da zona mista), a coletiva do treinador teve de ser cancelada. O argumento usado pelo São Paulo (“reciprocidade”) não condiz com a verdade, já que o Palmeiras, quando mandante, sempre oferece um espaço para a entrevista do treinador adversário.
Relatamos o ato de hostilidade à Federação Paulista de Futebol e esperamos que providências sejam tomadas”.
Por fim, vale lembrar que São Paulo e Palmeiras ainda podem se enfrentar no Paulistão, com os palmeirenses já classificados para as quartas de final, enquanto os tricolores são líderes do Grupo D.

