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Zinchenko, lateral do Arsenal, diz que voltaria à Ucrânia para lutar na guerra contra a Rússia

Lateral dos gunners não hesitou ao firmar que aceitaria a convocação do governo ucraniano para defender o país contra os russos

Por William Nunes em 05/04/2024 18:06 - Atualizado há 1 mês

Zinchenko durante sua apresentação no Arsenal
Zinchenko durante sua apresentação no Arsenal (Reprodução/X/Arsenal)

Após mais de dois anos, a guerra continua em andamento entre a Ucrânia e a Rússia, com o país comandado por Vladimir Putin tendo ocupado o território ucraniano com o objetivo de anexar partes da ex-nação da União Soviética.

Nativo da Ucrânia, o lateral do Arsenal, Oleksandr Zinchenko, sofre muito com a guerra que segue assolando o seu país e resultando cada vez mais em mortes de inocentes de ucranianos. Vários amigos de infância do atleta estão lutando na linha de frente contra o exército de Vladimir Putin e o próprio jogador deixou bem claro que, em caso de convocação, deixará o futebol para defender sua nação.

“Acho que é uma resposta clara. Eu iria (lutar)”, disse Zinchenko em entrevista para a BBC.

O jogador ainda contou sobre seus amigos que estão na linha de frente:

“É difícil compreender que recentemente estivemos na mesma escola, brincávamos no recreio ou no campo de futebol e agora eles têm de defender o nosso país. E, honestamente, (é) tão difícil aceitar isso, mas é o que é. Não podemos desistir”, falou o ucraniano.

O assunto vem à tona à medida que recentemente o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinou um projeto pare reduzir a idade dos convocados para a guerra de 27 para 25 anos, devido à necessidade de mais homens na linha de frente para defender o território da Ucrânia.

Vale destacar que, logo que a guerra começou, o lateral chegou a cogitar deixar o futebol para lutar na linha de frente, porém, foi dissuadido por familiares.

Zinchenko, do Arsenal, não seria o primeiro atleta a se envolver na guerra

Caso Zinchenko realmente vá adiante com o plano de lutar na linha de frente, no caso de for convocado, ele não seria o primeiro a deixar o mundo dos esportes para se tornar soldado. Somente na guerra entre Ucrânia e Rússia, o boxeador Oleksandr Usyk e o lutador Yaroslav Amosov estiveram entre os defensores de territórios ucranianos.

Já no tênis, o recém-aposentado Dolgopolov, mesmo morando fora do país, se voluntariou a defender sua nação. Isso também aconteceu com Sergiy Stakhovsky, outro tenista ucraniano.

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