Home Futebol Henry “tira o chapéu” para craque da seleção brasileira: “É o cara”

Henry “tira o chapéu” para craque da seleção brasileira: “É o cara”

Francês não poupou elogios ao emitir conselho sobre desempenho visto nos gramados

Por Bruno Romão em 31/05/2024 10:49 - Atualizado há 2 anos

Henry, ídolo do Arsenal (Divulgação - Arsenal)

Após lidar com fortes críticas, mas não baixar a cabeça, Vinícius Júnior teve o esforço reconhecido por Thierry Henry. Em entrevista à ESPN, o ex-jogador fez questão de valorizar o foco do atacante, que jamais deixou de buscar o mais alto nível no Real Madrid. Neste cenário, o ídolo do Arsenal vê um casamento perfeito entre o camisa 7 e o clube merengue.

“Chegando em Madri, todos nós nos lembramos das imagens de… eles não queriam dar a bola a ele. Você chega a Madri, entra em uma equipe nacional (seleção brasileira) e Neymar é o chefe. Você tem que lidar com tudo isso. Desde isso até ser o cara do momento. Ele é o cara. Ele é o cara em Madri que está fazendo a diferença. Para mim, essa é a equipe dele.”, disse.

Na sequência, Henry destacou que Vinícius Júnior é uma preocupação constante para os defensores. Perigoso atuando nos lados do campo, o atacante costuma pisar na área com frequência, algo visto diante do Bayern de Munique.

“O tempo todo as pessoas e as equipes fazem táticas para garantir que ele não performe. O lateral-direito fica na defesa, não sobem apenas para marcá-lo. Eles tentam ver como podem detê-lo. Outro dia, ele teve de jogar como camisa 9 contra o Bayern de Munique.”

“Isso mostra que ele pode jogar de qualquer jeito, em qualquer lugar, em diferentes estilos, como defender-se do Manchester City o jogo inteiro e jogar no contra-ataque. No outro dia, contra o Bayern, ele era o único que queria a bola no segundo tempo e tentava criar coisas.”, prosseguiu.

Henry tira o chapéu para Vinícius Júnior

Além do desempenho extraordinário, Henry enalteceu a luta de Vinícius Júnior contra o racismo. Embora o ex-jogador do Flamengo seja alvo de manifestações de preconceito, o desempenho pelo Real Madrid se mantém no patamar mais elevado. Neste cenário, o francês aconselha que o craque da seleção jamais perca a ousadia em campo.

“Não é fácil, por tudo o que eu disse. A parte do racismo, ser chutado, ser vaiado, receber cartão vermelho quando você é maltratado e ainda assim superar isso e performar bem. Como dizemos em francês: chapeau bas (tiro o chapéu).”

“Dance, dance como você quiser. Dance, divirta-se, ame e nos faça sonhar. É disso que se trata quando vejo um jogador assim. E agora ele está jogando, se comportando e performando. É preciso dar muito crédito.”, finalizou.

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