Denílson elege goleiro diferenciado no futebol brasileiro
Comentarista aponta para aquele arqueiro que mais lhe impressionou enquanto atleta profissional
Denílson, ex-jogador e comentarista esportivo - Reprodução/YouTube
Participando de uma resenha bem descontraída no Canal do Assunção, Denílson foi desafiado a montar a sua seleção com os melhores jogadores que teve o privilégio de atuar junto. Na posição de goleiro, um velho conhecido da torcida brasileira e fundamental na Copa do Mundo 1994.
Na visão do comentarista do Jogo Aberto, Taffarel está numa prateleira especial dos grandes atletas que pôde dividir momentos marcantes na carreira.
“Eu desde que comecei a acompanhar futebol, entender de futebo, Taffarel…a minha memória de 94 começa ali, minha memória de Copa do Mundo, não tenho muita lembrança de 90. Lembro do Baggio errando, Galvão Bueno comemorando…em 98 com a Holanda ele defendeu dois pênaltis e eu era o último batedor”, afirma Denílson.
Naquele embate histórico contra a Holanda, na semifinal do Mundial, Denílson foi acionado no segundo tempo por Zagallo. Após empate no tempo normal e prorrogação, a disputa foi para os pênaltis. Na época, o camisa 19 era um dos cobradores. Entretanto, brilhou a estrela de Taffarel com duas defesas.
“Eu tinha jogado bem, muito bem. O jogo foi para a prorrogação, fui bem pra caramba. O Zagallo perguntou quem estava bem pra bater, eu levandei o dedo. Eu era o último da sequência e aí o Taffarel pegou dois e não precisei bater. Então, obrigado Taffarel (risos), mas foi um grande goleiro”, relembra.
Denílson aponta atacante brasileiro ‘fora da curva’ no futebol
Em entrevista recente ao Charla Podcast, Denílson exaltou as qualidades técnicas de Neymar. Polêmicas a parte, o ex-jogador preferiu analisar toda sua genialidade dentro dos gramados.
“O Neymar é fora da curva, minha opinião. Esquece, ele é fora curva. Neymar é fora da curva, mano. É que agora ele está com a lesão, a gente não sabe como ele vai voltar, se vai voltar do mesmo nível e geralmente não volta. Tem todo um processo de confiança, mas…ele é um fenômeno”, conta.

