Seleção brasileira e Nike conversam para renovar contrato de fornecimento de material esportivo
Brasil tem material fornecido pela multinacional norte-americana desde 1996; time já foi vestido por quatro outras empresas
Seleção brasileira e empresa estão juntos desde 1996 (Divulgação/CBF)
A Seleção brasileira pode manter sua fornecedora de material esportivo. Segundo informações do UOL Esporte, CBF e Nike tem conversas iniciais para uma renovação contratual do acordo que vale até a Copa do Mundo de 2026, quando a parceria completará 30 anos. A empresa norte-americana patrocina o Brasil, desde 1996. Ainda de acordo com o portal, dirigentes da Confederação esperam um novo acordo com ganhos maiores.
Puma e Adidas estão de olho no fim do acordo para iniciar sondagens. A Adidas vai deixar de fornecer material esportivo para a seleção da Alemanha encerrando uma parceria de 100 anos com os tetracampeões mundiais.
Brasil já teve outros quatro fornecedores de material
Além da Nike, a seleção já teve outras quadro fornecedoras, desde a década de 70: a brasileira Athleta vestiu os brasileiros da Copa de 1954, na Suíça, passando pelos títulos de 1958, 1962 e 1970. O acordo se encerrou em 77. Depois, veio a Adidas de 1977 a 1981. Para a Copa da Espanha, no ano seguinte, a CBF fechou um contrato com outra empresa nacional: a Topper. O “casamento” foi até 1991, quando chegou a Umbro. Os ingleses ficaram marcados por estarem na campanha do tetra, em 1994, nos EUA.
Camisa azul surgiu depois de sonho de dirigente
O tradicional segundo uniforme brasileiro, na cor azul, diz a lenda que surgiu às vésperas da final de 1958 na Suécia. A seleção brasileira iria jogar com os donos da casa, que também possuem o primeiro uniforme amarelo. Com o impasse, Paulo Machado de Carvalho, chefe de delegação à época chegou para os jogadores falando que teve um sonho com Nossa Senhora Aparecida e que eles teriam que jogar de azul, coloração do manto da santa.

