Flavio Prado alerta clube com risco de “acabar” no Brasil: “Não tem condição”
Jornalista lembrou casos de Vasco e Cruzeiro ao cogitar possível SAF no futebol nacional
Flavio Prado, em transmissão da Jovem Pan (Reprodução)
Flavio Prado acredita que, com a atual gestão, o Corinthians não deve retomar o protagonismo no Brasil. Por conta do péssimo momento dentro e fora de campo, o comunicador cogita a possibilidade de uma medida drástica. Lembrando que Cruzeiro e Vasco correram risco de uma total falência, o modelo SAF foi sugerido como única salvação para o clube alvinegro.
“O Corinthians não é protagonista desde que o português (Vítor Pereira) saiu. É uma realidade nova que só vai ter jeito se tiver um comando sério. O Corinthians está caminhando para fazer o que o Cruzeiro e o Vasco fizeram: ser negociado por um valor inferior do que vale.”, disse Flavio Prado, no Canelada, da Jovem Pan.
Se aprofundando no caso do Vasco, Flavio Prado lembrou a decisão tomada para o Cruz-Maltino seguir existindo. Neste cenário, para que o Corinthians não acabe, o jornalista ressalta a necessidade de uma mudança total.
“O Vasco e o Cruzeiro tinham (poder de conselheiros). O Vasco é muito grandão, tem torcida pra caramba. Não tem a mesma torcida, mas está perto do Corinthians. Teve que se curvar, se não vai acabar. Até quando vai se aceitar isso? Ser mandado por leões de chácara. Esses caras não significam nada.”
“O Corinthians tem que tomar uma posição radical. Aporte financeiro, administrador de verdade… alguma coisa mais sério que grupos que invadem e dão cartilha. É muito engraçado. Você fala para a raposa tomar conta do galinheiro. Não tem a menor condição. Os adversários morrem de dar risada. Não é para cair, mas está fazendo de tudo para cair.”, afirmou.
Flavio Prado vê brecha para fuga do Z-4 no Corinthians
Apesar da situação difícil no Brasileirão, Flavio Prado não banca o rebaixamento do Corinthians. Caso Ramón Díaz consiga blindar o elenco e a diretoria esteja comprometida em realizar os pagamentos sem atrasos, houve uma sinalização de que a saída do Z-4 é totalmente possível.
“A coisa tá bem complicada. Se houver uma blindagem e deixarem o Ramón trabalhar… pagaram os salários, isso dá uma refrescada. Não adianta pagar a cada cinco, seis meses. Isso não resolve nada. Tem uma série de fatores. O Corinthians não está se ajudando.”, avisou.

