SAF no São Paulo: Casagrande cita Botafogo e reage após declaração do presidente Julio Casares
Comentarista vê diferenças no projeto do Tricolor em relação ao que o time carioca implantou como objetivo para o time
Casagrande é comentarista esportivo (Reprodução/Band)
O presidente do São Paulo, Julio Casares, admitiu em entrevista ao “UOL” que a tendência é que o clube se torne SAF (Sociedade Anônima do Futebol) nos próximos anos para que consiga competir em pé de igualdade com as equipes que estão dominando o futebol brasileiro atualmente. Segundo Casagrande, o Tricolor, no entanto, teria um sistema diferente do que o Botafogo implantou.
Após assistir à entrevista de Casares, Casão destacou que o time do Morumbis pretende que seu futuro investidor mantenha os atletas por mais tempo no clube, ao contrário do Fogão que compra e vende jogadores com frequência. “Pelo que o Casares falou, ele não quer o São Paulo igual ao que o Botafogo fez. De chegar jogador, fica um ano e vai embora. O interesse dele é fazer uma SAF que o jogador fique dois ou três anos, igual no Bahia”, disse Casagrande.
Citado por Casagrande, Casares explica ideia de SAF
Na entrevista ao “Alt Tabet”, no Canal UOL, o presidente são-paulino indicou que o clube busca no futuro uma parceria para ter mais capacidade de investimentos no futebol. “Não posso dizer que o SPFC vai virar uma SAF pura, mas é uma tendência que se o SPFC não tiver algum acordo empresarial, ele vai competir menos. Os clubes, mesmo os que não admitem SAF, e o SPFC tem essa resistência, tem que pensar no modelo empresarial se não vai ficar para trás”, disse.
Ainda de acordo com Casares, o plano do clube é já ter maior capacidade de lutar pelos melhores jogadores no mercado em pelo menos dois anos. “Em 2027, 2028 o SPFC começa a dar os primeiros passos para disputar jogadores importantes com outros clubes com mais dinheiro em caixa, como o Palmeiras”, disse.
São Paulo será um “player” mundial?
Por fim, o mandatário do Tricolor ainda revelou que a ambição do clube é que em 20230, ano em que completará 100 anos de fundação, o time possa estar em nível de competição com os maiores clubes do futebol mundial, com as contas bem equilibradas e com capacidade de investimentos muito boa na aquisição de novos jogadores.
“Mas em 2030, no ano do centenário, o SPFC será um grande clube. Não vou iludir e dizer que no próximo ano já vai estar bom. Mas em 27, 28 vamos dar os primeiros passos para que em 2030 o São Paulo seja um player mundial”, finalizou Julio Casares..

