Denílson alerta Gerson, Danilo e outros jogadores que buscam vaga cativa na seleção brasileira: “Podem se preocupar”

Denílson, após o último jogo da seleção nas Eliminatórias, trouxe um alerta aos jogadores que não foram convocados. Mesmo que nomes como Gerson, ex-Flamengo, e Danilo, do Botafogo, sigam no radar de Ancelotti, o pentacampeão vê o elenco definitivo de 26 jogadores bastante encaminhado. Neste cenário, os atletas descartados nas partidas contra Chile e Bolívia, segundo o discurso, precisam se preocupar com a possível ausência na convocação final.

Entre os jogadores do grupo, Denílson considera que Neymar é a única exceção. Levando em conta o planejamento de Ancelotti em contar com o camisa 10 em um futuro próximo, o retorno do craque, além da presença na Copa do Mundo, são vistos como prováveis.

“Esse elenco que o Ancelotti convocou, eu imagino que ele vai mudar poucos jogadores. Você que está na lista dos 70 jogadores monitorados pela comissão técnica da seleção brasileira, se não foi convocado nesta Data Fifa, tirando o Neymar, que é uma exceção, podem se preocupar, hein. O elenco vai se fechando. Daqui para frente, quem tá, tá. Quem não tá, se coça.”, disse Denílson, em seu canal no YouTube.

Denílson analisa jogadores escalados por Ancelotti em Bolívia x Brasil

Promovendo nove mudanças na equipe titular, Ancelotti decidiu observar jogadores com o potencial de atuar na Copa do Mundo e vai manter o planejamento. Apesar da atuação discreta de Luiz Henrique, Samuel Lino e companhia, Denílson não quis julgar o desempenho, já que a altitude trouxe um forte impacto.

“O Ancelotti deu oportunidade para vários jogadores, mas nenhum deles conseguiu jogar bem. Mas não dá para julgar a qualidade técnica e a intensidade. Eu não vou criticar os jogadores da seleção porque eu já passei por isso.”, afirmou.

Sentimento de alívio antes do jogo final nas Eliminatórias

Classificado de forma antecipada, o Brasil não correu risco de ficar fora da Copa do Mundo. Diante do ambiente complicado em El Alto, Denílson avalia que, caso a vaga dependesse de uma vitória, a seleção poderia protagonizar um grande vexame.

“Eu joguei a final da Copa América de 1997 na altitude e falo com propriedade: é muito difícil jogar na altitude. Parecia uma seleção profissional contra uma seleção amadora. Impressionante a disparidade física e de ritmo de jogo em uma seleção para outra. O mais importante é que o Brasil conseguiu a classificação, ainda bem que jogou na altitude já classificado. Se a classificação dependesse de jogar na altitude, a batata ia assar.”, avisou.