Mundial de Natação Paralímpica: Brasil encerra competição em 6º lugar e supera campanha de Paris
Competição foi realizada em Singapura e a Itália terminou em primeiro no quadro de medalhas
Mundial de natação paralímpica teve Brasil com 39 medalhas (Marcello Zambrana/CPB)
O Mundial de Natação Paralímpica se encerrou neste sábado (27), em Singapura, e o Brasil fez bonito na competição. Foram 39 medalhas, sendo 13 ouros, 16 pratas e 10 bronzes, o que fez a delegação brasileira terminar em sexto lugar.
A primeira colocação foi da Itália, com 18 ouros, 17 pratas e 11 bronzes; a segunda colocação ficou com os Estados Unidos, que obtiveram 18 ouros, 6 pratas e 11 bronzes; a China ficou com o terceiro lugar, com 17 ouros, 9 pratas e 7 bronzes.
“Foi uma competição fantástica para o Brasil. Este foi o Mundial mais forte que acompanhei em 20 anos, com vários recordes mundiais e todos os países do mundo trazendo o que tinham de melhor. Atingimos nossas metas de medalha de ouro, de conquistas de 35 a 40 medalhas. Comparamos este mundial não com outros mundiais, mas com os Jogos Paralímpicos”, disse Jonas Freire, Diretor de Alto Rendimento do Comitê Paralímpico Brasileiro e Chefe de Missão em Singapura.
Competição vê País superar número de pódios da Paralímpiadas
O número de pódios supera o obtido nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, tanto em número total de medalhas quanto em ouros. Nas Paralímpiadas da França, o país contou com 37 nadadores e conquistou 26 medalhas: sete ouros, nove pratas e dez bronzes.
Medalhas conquistadas no último dia (27)
No último dia de finais, a fluminense Mariana Gesteira venceu os 50m livre S9 e chegou à sua segunda medalha de ouro no Mundial de Singapura ao completar a distância em 27s60, melhorando a marca de 27s79 que havia garantido o segundo lugar nas classificatórias. A prata foi para a australiana Alexa Leary, com 27s80, e o bronze para a norte-americana Raleigh Crossley (29s00).
“Melhor tempo da vida, campeã mundial de novo. Não sei o que falar. Foi uma surpresa muito grande. Uma chance. Era bem difícil, mas é uma prova de detalhe. Eu dei a última respiração, trinquei os dentes e fui. Tentei fazer o melhor na minha prova, com muita segurança e consciência do que eu estava fazendo. Deu certo.”, destaca Mariana, portadora da síndrome de Arnold, condição rara que afeta a formação do sistema nervoso central.

