Torcedores decifram indireta de Ancelotti para Neymar sobre esforço na seleção brasileira: “Não vai ser refém”
Treinador deixou claro que, de forma prioritária, vai escalar os jogadores que tenham noção da importância coletiva em campo
Carlo Ancelotti, em coletiva de imprensa (Rafael Ribeiro - CBF)
Carlo Ancelotti, dono de uma experiência gigantesca no futebol, não vai abrir mão das suas convicções dirigindo o Brasil. Neste cenário, ao elogiar o atual elenco à disposição, o italiano compartilhou que a qualidade técnica pode acabar ficando em segundo plano na escolha dos 11 titulares. Isso porque o comandante vai analisar o impacto coletivo antes do talento individual. Sendo assim, o recado foi visto como uma indireta para Neymar, principal jogador da atual geração.
“Todos aqui têm qualidade para estar na seleção. Os jogadores precisam jogar mais para a equipe do que para si mesmos. Pode ser que eu escale um jogador que tenha menos qualidade técnica, mas que seja mais efetivo para a equipe (coletivamente).”, disse Ancelotti, em coletiva de imprensa.
“Há muita concorrência, muitos jogadores com muita qualidade. Pode ser que tenhamos posições mais cobertas que outras, mas creio que não é uma posição que vai definir o êxito da Copa do Mundo.”, prosseguiu.
Ancelotti não vai ser refém de Neymar? Torcedores opinam
Na visão dos torcedores, o discurso de Ancelotti tem envolvimento com o futebol de Neymar. Embora o camisa 10 tenha o status de líder e melhor jogador dos últimos anos do Brasil, houve uma sinalização de que o treinador não deve armar um esquema para que os demais atletas se sacrifiquem em prol do craque.
Diante do que ocorreu na última temporada, outro ponto abordado mencionou o potencial da seleção brasileira em brilhar coletivamente. Sendo assim, o caso do PSG, campeão da Champions League sem Neymar, Messi e Mbappé no elenco e seguindo à risca os conceitos de Luis Enrique, também foi lembrado.
Explicação após ausência de Neymar na seleção brasileira
Avaliando de que não estava à altura tecnicamente, Neymar também virou assunto antes do Brasil encarar Chile e Bolívia. Sem tratar o caso como algo extraordinário, Ancelotti tratou com naturalidade a ausência do atacante, que ainda segue nos planos para o ciclo de Copa do Mundo.
“É normal. Acredito que seja a verdade. É uma decisão técnica que se baseia em muitas coisas. No que o jogador está fazendo, no que já fez, e também no problema que ele teve.”, externou.

